O capacete "futurista" de contrarrelógio que a Visma-Lease a Bike utilizou na Tirreno-Adriático e Paris-Nice e que surpreendeu o mundo do ciclismo, foi aprovado pela União Ciclista Internacional (UCI) por, pelo menos, um ano.
O capacete despertou um conjunto de comentários quando foi estreado pela Visma e foi investigado pela UCI, tendo este organismo considerado que não viola o regulamento vigente. "A UCI considera que não há violações diretas do regulamento, mas está preocupada pela tendência atual em que a prioridade é cada vez mais o desempenho e muito menos a segurança", afirmou a UCI num comunicado.
A UCI compromete-se a "realizar uma análise em profundidade da normativa relativa ao desenho e uso dos capacetes de contrarrelógio". A equipa neerlandesa reagiu à decisão da federação internacional com reservas. "Esta decisão é estranha porque há um ano foram estabelecidas normas sobre dimensões e segurança do capacete. Nós e o fabricante começámos a trabalhar seguindo essa matriz", afirmou Mathieu Heijboer, diretor de desempenho da Visma ao Sporza. O uso do capacete Giro estará limitado ao ciclismo de estrada e contrarrelógio, não sendo permitido em competições de pista.