Se há um dispositivo realmente massificado no mundo do BTT esse é o pulsómetro. É raro ver betetistas que não levem no guiador algum aparelho que, entre outras coisas, recolhe dados de frequência cardíaca. E já que o temos, convém tirar partido das suas mais valias. Mas há informações que convém reter:
1. CADA PESSOA TEM O SEU PRÓPRIO RITMO
Primeiro, devemos clarificar que a frequência cardíaca é muito variável, ou seja, cada um de nós tem zonas de trabalho (Z1, Z2, Z3...) distintas. Ir a 170 pulsações pode ser esgotante para o indivíduo X, mas ser um ritmo confortável para o Y. Isso não significa que é melhor ou pior.
2. PROVA DE ESFORÇO
O ideal é fazer uma prova de esforço de dois em dois anos.
3. AVERIGUA QUAL É O TEU LIMIAR
Um dado que convém conhecer é a nossa frequência cardíaca limiar. Embora possamos obter este valor através de uma prova de esforço, é bastante fácil estimá-la com a nossa própria bicicleta.
4. O QUE É A FC LIMIAR?
A FC Limiar é a frequência cardíaca máxima que somos capazes de suportar durante um esforço máximo de uma hora, aproximadamente.
5. ACIMA DO LIMIAR
Se ultrapassarmos a FC limiar entramos numa zona de intensidade muito exigente que não seremos capazes de manter durante mais de alguns minutos. A FC Limiar costuma situar-se a 90% da FC máxima.
6. AS ZONAS
Quando soubermos qual é a nossa FC limiar, já poderemos desenhar as nossas zonas de trabalho: