A União Ciclista Internacional (UCI) vai manter a exigência de certificado de vacinação ou apresentação de teste PCR com resultado negativo em todas as provas de ciclismo.
O protocolo sanitário foi atualizado para esta temporada e nas provas de um dia e nas provas por etapas com menos de sete etapas os participantes devem "estar totalmente vacinados ou apresentar um teste PCR negativo com data inferior a dois dias".
Nas provas que tenham sete ou mais etapas, vai ser exigido um "teste PCR negativo, independentemente de a pessoa estar vacinada ou não", e serão realizados testes PCR adicionais intercalados durante as grandes voltas.
Estes requisitos devem ser cumpridos "para entrar na bolha das equipas" e serão aplicados a "ciclistas, staff da UCI, comissários, funcionários antidopagem, equipa médica, organizadores e meios de comunicação social".
A UCI sublinha ainda que estas regras são válidas em todos os países (Portugal não é exceção) e que "quando as leis de cada país são mais restritas do que as normas da UCI, as leis desse país têm prioridade. No entanto, se as leis nacionais forem menos restritas, aplicam-se as normas da UCI".
O organismo internacional que rege o ciclismo a nível mundial relembra que as equipas devem assegurar de que a maior parte dos ciclistas que compõem o seu plantel devem estar vacinados e "recomenda a terceira dose da vacina".
Estas regras são válidas a partir de 24 de Janeiro em todas as provas (UCI WorldTour, UCI Women's WorldTour, UCI ProSeries, Campeonatos Continentais, Campeonatos do Mundo UCI, Taças Nacionais UCI e eventos de Classe 1 e Classe 2).
"A pandemia da Covid 19 continua a causar sofrimento e transtornos, mas, como demonstrámos nestes últimos dois anos, o ciclismo é capaz de manter as suas atividades graças às ações responsáveis de todas as partes interessadas", declarou o Presidente da UCI, David Lappartient.