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Sergio Higuita em maus lençóis por correr com a bicicleta da sua futura equipa

Na prova "Giro de Rigo", o colombiano da EF Education usou uma Specialized em vez da Cannondale oficial com que a equipa corre. Higuita assinou um acordo com a BORA-hansgrohe válido a partir de Janeiro e com esta atitude entrou em incumprimento de contrato com a EF Education.

Carlos Pinto

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Sergio Higuita em maus lençóis por correr com a bicicleta da sua futura equipa

O colombiano Sergio Higuita cometeu um daqueles erros inconcebíveis no mundo do ciclismo. No evento de ciclismo "Giro de Rigo", organizado por Rigoberto Urán, usou uma bicicleta diferente da contratualizada pela equipa. 

Higuita (atualmente com 24 anos), termina o seu contrato no final deste ano com a EF Education-Nippo e já assinou contrato para as próximas três temporadas com a BORA-hansgrohe. No entanto, como todos os ciclistas profissionais sabem, são obrigados a usar o equipamento - incluindo bicicletas e componentes - da equipa em qualquer aparição pública até ao último dia de contrato, ou seja, até ao dia 31 de Dezembro. 

No "Giro de Rigo", Sergio Higuita protagonizou um simpático despique com Daniel Felipe Martínez, da INEOS Grenadiers, que foi gravado a partir de uma das motas da prova. Nas imagens vê-se claramente que Higuita está montado numa Specialized com detalhes em branco e verde, as cores da sua futura equipa, a BORA-hansgrohe, em vez da marca de bicicletas com a qual tem um contrato de patrocínio na EF Education-NIPPO, a Cannondale. 

Este facto foi muito mal recebido no seio da equipa norte-americana, a qual deixou no ar a possibilidade de rescindir antecipadamente o contrato, que termina dentro de pouco mais de um mês e meio. Aliás, a EF Education-NIPPO chegou a enviar ao colombiano um aviso de rescisão de contrato por incumprimento das obrigações. 

No entanto, o ciclista já veio a público pedir desculpa pelo sucedido, reconhecendo o erro. O diretor desportivo da formação americana, Jonathan Vaughters, referiu também que já chegaram a um acordo amistoso e compreensivo (sem especificar o que é que isso implica), evitando assim a rescisão contratual. Como referiu Vaughters, a equipa tem de defender os seus patrocinadores, pois sem eles, pura e simplesmente não existem equipas de ciclismo em lado nenhum. 

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