Mark Padun deixou o ciclismo profissional após uma temporada muito discreta em representação da Team Corratec-Vini Fantini, na qual não conseguiu terminar nenhuma corrida. O ucraniano foi um dos ciclistas mais em voga no Critérium du Dauphiné de 2021, ganhando etapas e a classificação da montanha, mas desde então o seu nível nunca mais foi o mesmo, apesar de ser considerado uma das grandes promessas do ciclismo internacional.
Padun sempre demonstrou ter características para ser um dos melhores do mundo nas categorias mais jovens e mesmo no WorldTour, mas após 2021 tudo se desmoronou, na terceira temporada ao serviço da Bahrain Victorious. Lembramos que, além de se ter destacado no Critérium du Dauphiné, esteve em evidência na Volta a Burgos, onde terminou em terceiro, bem como na Clássica de San Sebastián, onde esteve perto do top 10.
Estes resultados fizeram com que recebesse uma proposta da EF Education-EasyPost, sendo nessa altura uma das grandes movimentações do mercado. Mas a verdade é que Padun não conseguiu voltar a demonstrar na montanha as suas qualidades, embora tenha terminado em terceiro na classificação geral da prova O Gran Camiño (Galiza), o seu melhor resultado nesta fase final da sua carreira.
Após mais uma época cheia de dissabores na equipa americana, Padun foi para uma equipa do escalão inferior, assinando contrato com a italiana Corratec-Vini Fantini. Mas não conseguiu terminar as duas provas em que participou - Tirreno Adriático e Volta à Eslovénia - tendo por isso decidido colocar um ponto final na sua carreira.