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Já testámos o GPS Bryton Rider S810

Este GPS Bryton Rider S810 tem uma autonomia fora do comum e um ecrã tátil de 3,5 polegadas, por isso é uma excelente opção para rotas de BTT, ciclismo ou gravel, além de possuir várias funcionalidades que auxiliam no treino.

Miguel Lorenzo

2 minutos

Já testámos o GPS Bryton Rider S810

A Bryton é uma das marcas que mais tem crescido e nos últimos anos apresentou várias novidades. Já testámos vários GPS desta marca, como o barato Rider 17, ou o completo Rider S510, um aparelho que tem vários pontos em comum com o novo S810. O novo topo de gama da Bryton destaca-se pelo seu ecrã tátil a cores de grandes dimensões (3,5 polegadas) e pela sua autonomia.

Estas mais-valias fazem com que este aparelho seja ideal para quem gosta de conhecer novos trajetos ou para bikepacking. Mas o Rider 810 não se resume só à navegação, também tem funções de treino. Podemos carregar planos de treino através da aplicação da marca, visualizar análises completas do treino realizado, para além de ser compatível com apps específicas como o Strava, Training Peaks, entre outras. Se procuras um GPS somente para treinar, talvez este não seja a melhor opção devido ao tamanho, mas se queres um aparelho muito completo, este Bryton é um excelente candidato. 

O ecrã de grandes dimensões melhora a visualização e acesso a todas as funções que já conhecemos do S510, como o Climb Challenge 2.0 - um assistente que nos ajuda nas subidas, apresentando gráficos e os quilómetros que faltam para o fim da subida - o qual pode ser ativado automaticamente quando nos aproximamos de uma subida de média ou alta dificuldade, ou mesmo em todas, se assim quisermos. 

É uma funcionalidade muito prática e funciona mesmo que não estejamos a seguir um track pré-definido. Se estivermos perto de uma subida conhecida pelo sistema, o Climb Challenge atua de imediato, mostrando todos os dados. A boa notícia é que felizmente várias subidas estão registadas pelo mapa geral. 

Quanto à navegação, é muito clara, com excelente visualização da rota marcada, avisos de direção visuais e sonoros e se nos perdermos, recalcula o melhor caminho para voltarmos ao track. O Rider S810 também nos permite marcar um destino e o próprio GPS calcula a rota, uma funcionalidade mais útil para ciclismo urbano e estrada.

O Rider 810 pode ser emparelhado com radares, bicicletas elétricas, vários tipos de sensores e também com o Strava Live Segment, que permite uma interação em direto. 

A nível de hardware, gostámos particularmente do relevo dos quatro botões laterais que facilitam o tato com luvas. Como tu próprio já deves ter reparado, em andamento é mais fácil recorrer a botões físicos e só quando estamos parados o ecrã tátil é mais eficiente.

Também não podemos deixar de destacar a autonomia deste aparelho. A marca refere que a bateria dura 50 horas de utilização, mas esse valor depende de inúmeras variáveis e no nosso caso os valores são diferentes.

Com uma carga completa a autonomia total chegou às 24 horas, ou seja, 10 voltas. Temos de salientar que tínhamos os avisos sonoros e visuais ativados, bem como o Climb Challenge 2.0, o que consome mais energia. Também tínhamos o modo de adaptação automática da luz ambiente, que regula o brilho consoante a intensidade da luz. 

Não há muitos GPS de ciclismo que tenham esta autonomia, mesmo não sendo aquela que a marca refere, por isso este é mesmo um ponto a favor. Acresce ainda o facto de aparecer uma mensagem no ecrã quando só tem 14% de bateria, para não nos esquecermos de recarregar. E com esses 14% ainda conseguimos terminar a volta tranquilamente. 

Pontos a favor: autonomia extraordinária
Pontos a melhorar: um pouco pesado

FICHA TÉCNICA

CARACTERÍSTICAS: Ecrã tátil 3.5”, ANT+, compatível com Shimano STEPS e ANT+LEV
PESO: 115 g sem o suporte
OPÇÕES E PREÇO: Rider S810 E: 299,99 €, inclui ciclocomputador, suporte e acessórios. Rider S810 T: 379,95 €, com sensores adicionais de velocidade, frequência cardíaca e cadência. 
MAIS INFORMAÇÕES: www.brytonsport.com.

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