A Bryton continua a ampliar a sua gama de GPS. Há alguns meses testámos o Rider 17, um dispositivo barato, mas eficiente e agora chegou a vez do Rider S510. Este custa 250 euros e se compararmos com a concorrência, é bastante bom.
A sigla "S" refere-se ao enquadramento de utilização, ou seja, Sport, portanto possui várias valências em termos de desempenho desportivo. No entanto, também é bastante eficaz em termos de navegação, quer seja em BTT/gravel ou estrada. Tem um ecrã tátil de 2,8 polegadas a cores e com sensor de luz, portanto, se ativarmos o modo de luminosidade automática, o dispositivo adapta-se imediatamente à luz envolvente, otimizando a visibilidade.
Nem sempre os GPS com ecrãs táteis são fáceis de manusear quando temos as luvas postas, por isso este GPS possui quatro botões físicos que nos permitem alterar o menú e ativar funções. Também gostámos do fácil emparelhamento do dispositivo com a App Bryton Active, a qual permite configurar inúmeros campos.
Há vários campos específicos, como treino, mapas, subidas, todos eles completamente configuráveis. O aparelho inclui mapas regionais pré-instalados e é possível descarregar mapas globais gratuitamente através da ferramenta de atualização Bryton. Também inclui o Live Track, que permite partilhar a nossa localização em tempo real com familiares e amigos, e Group Ride, uma opção que facilita organizar e monitorizar voltas em grupo através da aplicação Bryton Active.
Ha ainda outra funcionalidade que adorámos. O Climb Challenge 2.0 é um assistente de subidas que nos indica a distância, inclinação e mostra através de cores a dureza de cada setor. É realmente uma mais valia e ajuda-nos a gerir as nossas forças. Além disso, é incrível a quantidade de subidas que os mapas incorporados têm monitorizadas.
Esta valência pode ser ativada para todas as subidas ou somente para as mais importantes. Do nosso ponto de vista, isto é uma mais-valia sobretudo em estrada, dado que as subidas geralmente estão mais definidas e cartografadas. Se fores de BTT, sem teres descarregado um track, sugerimos que desatives o aviso automático, porque pode chegar a ser incomodativo.
O Rider S510 tem navegação por voz, uma funcionalidade que funciona melhor em estrada do que no BTT, e convém que o destino esteja bem definido. A navegação ponto a ponto é muito dinâmica e se te enganares num cruzamento, o sistema calcula a melhor rota para que voltes ao caminho correto. É totalmente compatível com as apps habituais de navegação e de treino, além disso, podemos analisar as nossas voltas e carregar ou guardar os trajetos na App dedicada da Bryton. Também pode ser emparelhado com rolos de treino inteligentes e sistemas de radar com conexão Ant+.
Quanto à autonomia, depende de vários aspetos, como a luminosidade, a ativação de vários automatismos, etc. A Bryton alega que pode durar até 30 horas com uma carga, mas no nosso caso nunca atingimos esse valor, embora tenhamos usado todos os automatismos. Por isso, recomendamos fazer sempre uma carga completa se a tua ideia for pedalar durante várias horas.
O melhor: O Climb Challenge 2.0 é bastante útil nas subidas
A melhorar: A autonomia não é muito elevada quando usamos todas as valências
FICHA TÉCNICA
Características: Ecrã tátil a cores de 2.8”. Função Climb Challenge. Sensor de luz ambiental. Navegação por voz.
Acessórios incluídos: Suporte para bicicleta, cabo de carregamento e fio de segurança.
Peso: 93 g (sem suporte).
PVP: 249,95€.
[+INFO] CicleOn. https://global.brytonsport.com/
