Tadej Pogacar recebe 8,2 milhões de euros por temporada, uma subida de 1 milhão face ao contrato anterior. O ciclista da UAE Team Emirates é o ciclista mais bem pago do mundo e este valor nem sequer inclui os acordos e patrocínios externos. Além disso, a sua cláusula de rescisão é de 200 milhões de euros, um valor completamente proibitivo para as outras equipas.
O segundo ciclista com o ordenado mais elevado é Primoz Roglic. Graças à injeção financeira da Red Bull-BORA-hansgrohe, o esloveno viu o seu ordenado subir para 5,5 milhões de euros por temporada, fora os bónus e contratos publicitários. Face ao seu desempenho na Volta a França deste ano, veremos se o seu salário não vai ser revisto.
O terceiro ciclista mais bem pago do mundo é Remco Evenepoel. O ciclista da Soudal-Quick Step recebe 5 milhões de euros por ano e, segundo o jornal Gazzetta dello Sport, terá chegado a acordo com a Red Bull-BORA-Hansgrohe para a próxima temporada. O valor estimado do salário a partir de Janeiro é de 6 milhões de euros, mas ainda falta confirmar a assinatura de contrato.
O quarto é Jonas Vingegaard. O ciclista da Visma-Lease a Bike tem um vencimento inferior ao de Roglic e Pogacar (ganha 4,5 milhões por temporada) devido a uma particularidade: participa em menos provas por ano, concentrando-se quase exclusivamente na Volta a França.
Mathieu Van der Poel é o quinto ciclista mais bem pago do mundo e o seu ordenado anual está perto dos 4 milhões de euros. No entanto, o neerlandês recebe por fora mais dinheiro, sobretudo em campanhas publicitárias no seu país, chegando a auferir 500.000 euros adicionais.
Wout van Aert é o seguinte na lista. O seu ordenado é do conhecimento público - 3,5 milhões de euros - e o seu contrato foi recentemente renovado até ao final da sua carreira. Van Aert recebeu propostas de várias equipas, mas disse sempre que se sente feliz na estrutura da Visma e que não pretende mudar de ares.
O sétimo ciclista mais bem pago do mundo é o britânico Adam Yates, da UAE Team Emirates. Segundo os dados mais recentes, recebe 2,8 milhões de euros por temporada. Yates é um dos gregários preferidos de Tadej Pogacar, apesar de também ter as suas oportunidades noutro tipo de provas.
Tom Pidcock após a saída da INEOS Grenadiers e a entrada na Q36.5 terá visto o seu ordenado baixar para os 2,6 milhões de euros. O britânico queria ter um acompanhamento mais personalizado e poder competir nas provas de BTT, o que na INEOS não era valorizado, por isso optou por mudar de estrutura e ter um ordenado mais baixo.
O nono é Egan Bernal, com um ordenado perto dos 2,5 milhões de euros. A verdade é que desde que sofreu um grave acidente em 2022, nunca mais foi o mesmo, embora continue a ser um dos mais bem pagos do mundo. A equipa pretende alterar a grelha salarial e Bernal pode ser um dos afetados já a partir de Janeiro (se entretanto não sair da equipa).
O décimo é precisamente um dos colegas de equipa de Bernal, neste caso o espanhol Carlos Rodríguez, que também ganha 2,5 milhões de euros por temporada. Rodríguez tem sido várias vezes apontado como o espanhol mais talentoso, mas a verdade é que, embora ainda seja muito novo, não tem conseguido demonstrar essa qualidade nos momentos decisivos.
Por último, e já fora do top10, está João Almeida, com um ordenado anual estimado pelos especialistas de 2 milhões de euros por temporada. Em todo o caso, é provável que a situação mude face ao desempenho do luso que esta temporada já venceu a Volta ao País Basco, a Volta à Normandia e a Volta à Suíça.