Conselhos de compra

Teste selim Selle SMP VT20C Gel

Quando se fala de selins, a Selle SMP é uma marca incontornável, sobretudo por três razões: contam com uma variedade impressionante de modelos e cores, são desenhados de acordo com a anatomia humana (com testes médicos certificados - podem ler o estudo integral no site da marca) e possuem aquele formato característico que os distingue em qualquer lado.

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Teste selim Selle SMP VT20C Gel

Mas há mais, os carris são muito mais longos que o normal, permitindo um ajuste horizontal superior, sendo por isso um favorito entre os bike fitters. A gama divide-se entre os modelos profissionais e os desportivos, sendo os mais caros ao mesmo tempo os mais elaborados, cosidos à mão, e em pele genuína (na cor preta, os restantes são pele microfibra). Os materiais usados são produzidos em Itália e cada selim é feito e embalado na fábrica da SMP em Itália há mais de 70 anos. Existem modelos para todas as idades, níveis, tipos de bike e larguras pélvicas, com ou sem adição de gel, com carris em liga AISI ou em carbono. Escolha não falta!

 

A VERSÃO COMPACTA

O VT20C Gel que aqui testamos, conforme o nome indica, é a versão compacta, e com gel, do VT20. Em termos de dimensões e peso, a versão compacta deste VT20C Gel é mais larga 2mm, mais curta 25mm e mais leve 25g. É indicado para ciclistas com 9 a 11.5 cm de distância entre os ossos pélvicos. A razão de haverem tantos modelos na gama é precisamente para que possas encontrar aquele que é indicado para ti. E o site da marca ajuda-nos nisso com a ferramenta “saddle finder”.  Para quem precise de mais largura, existe o VT30C assim como muitos outros modelos noutras gamas. 

Em termos de gama, o seu preço situa-se abaixo das versões em pele, utilizando uma cobertura sintética SVT, com um toque tipo borracha aveludada, e com os logos impressos, em vez de serem cosidos em relevo. A sua forma interior (da estrutura) é a mesma dos modelos profissionais, com a curva característica que favorece a circulação de sangue na zona pélvica. Mas com a adição de mais padding nesta zona curva, resulta num aspeto exterior mais convencional, não sendo tão notória a tal curva. 

Em termos práticos, este nivelamento torna a estética mais aceitável para aqueles que não apreciam os SMP tradicionais e em termos de conforto traz um extra sempre bem vindo. Ao sentarmo-nos, de certa forma percebemos que nos estamos a sentar num SMP, porque ainda que não seja visível, parte da curvatura ainda lá está. Isto faz com que fiquemos “encaixados” no selim mas não tanto como nos modelos tradicionais.

 

Além disso, enquanto nos tradicionais a pressão dos ossos é distribuída por toda a curva perineal, aqui há um amortecimento extra na zona mais central. Basicamente, os SMP clássicos são mais anatómicos enquanto que estes VT oferecem um pouco mais de conforto através do material extra, especialmente em posições menos inclinadas do tronco. É portanto um selim que tanto pode agradar a ciclistas mais experientes como a iniciados que procuram o conforto de um selim “generoso”, mas sem as dimensões e aspeto que normalmente os selins tipo “pasteleira” têm. A abertura central alivia as pressões indesejadas, tal como os outros modelos já o faziam, e o seu tradicional nariz rebaixado também facilita movimentações no selim.

Na nossa balança, este modelo acusou 292g, o que apesar de não ser leve também não é considerado pesado quando comparado com outros selins com este nível de conforto. 

 

O melhor

  • Conforto
  • Materiais
  • Formato permite mais liberdade de movimentos

A melhorar

  • Nada a assinalar 

 

+Info: www.sellesmp.com 

Preço: 169€ para a versão com carris em inox e carcaça em nylon; 279€ na versão com carris e carcaça em carbono

Importador: Castanheira & Castanheira

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