Os derradeiros 166,1 quilómetros da Corrida da Paz, com partida e chegada em Jeseník e com muito sobe e desce, pouco mudaram na classificação geral, dado que a última etapa acabaria por decidir-se ao sprint.
O espanhol Emekoitz Azparren atacou na fase mais dura, isolou-se e chegou a ser camisola amarela virtual. O pelotão anulou a escapada já muito perto da meta e o espanhol não conseguiu sequer o prémio de consolação, que seria ultrapassar Afonso Eulálio, que partira para a etapa um lugar à frente e com o mesmo tempo na geral.
A etapa foi ganha pelo britânico Jack Rotkin-Gray, secundado pelo checo Milan Kadlec e pelo italiano Dario Belletta. Os portugueses Afonso Eulálio, Gonçalo Tavares, Alexandre Montez e Duarte Domingues terminaram no pelotão principal, enquanto Lucas Lopes gastou mais 19m15s. Daniel Lima, a contas com problemas gastrointestinais não alinhou para a última etapa.
O francês Antoine Huby venceu a Corrida da Paz, com menos 4 segundos do que o dinamarquês Simon Dalby e menos 18 segundos do que o italiano Davide de Cassan, que completaram o pódio. Afonso Eulálio conquistou a melhor posição de sempre de um português nesta corrida, sendo o sétimo classificado, a 37 segundos.
Gonçalo Tavares foi 11.º, a 1m03s, Duarte Domingues terminou em 13.º, a 1m11s, Alexandre Montez foi 17.º, a 2m23s, e Lucas Lopes fechou a representação nacional, em 55.º, a 24m30s.
Esta era a corrida que fechava o ranking de apuramento direto para a Volta a França do Futuro. O desempenho consistente de Portugal colocou o país no quinto lugar do ranking da Taça das Nações, com 35 pontos, o que assegura a presença no Tour de Sub-23. França passou para a frente do ranking, com 55 pontos.
