Num fim de semana que ficou marcado pelo terceiro lugar de João Almeida na classificação geral da Volta a Itália, outro jovem ciclista nacional deu nas vistas no estrangeiro. A seleção nacional esteve a competir no Grande Prémio das Nações e esteve em evidência.
Na última etapa, em constante sobe e desce, a principal preocupação dos ciclistas era a fase final que se iria disputar num encadeamento de subidas curtas, mas muito exigentes.
Portugal endureceu a corrida o mais possível, demonstrando confiança na capacidade de António Morgado para recuperar do desaire de sábado, quando se atrasou devido a um furo no momento crítico da etapa.
O chefe-de-fila da Seleção Nacional não desiludiu. Aproveitou a dureza do percurso e a seletividade da chegada para erguer os braços. Venceu a etapa ao fim de 3h40m58s, o mesmo tempo registado por todos os nove primeiros. O esloveno Gal Glivar foi o segundo e o francês Jordan Labrosse foi o terceiro. Afonso Eulálio, apesar do trabalho em prol de Morgado, conseguiu a quinta posição na etapa.
“Foi pena o furo de ontem na altura em que sucedeu. Apesar de uma paragem por lesão, o António Morgado fez uma corrida em crescendo de forma. Estou convencido de que seria o vencedor da classificação geral se não se tivesse atrasado devido à avaria”, considera o selecionador nacional, José Poeira.
O esloveno Gal Glivar venceu esta prova da Taça das Nações, com menos 16 segundos do que o italiano Davide Pignazoli e menos 26 do que o alemão Hannes Wilksch, que ocuparam as restantes posições do pódio.
António Morgado foi o sexto classificado, a 47 segundos do vencedor. Toda a equipa portuguesa terminou a corrida, com Gonçalo Tavares a ser 26.º, a 5m39s, Pedro Silva 47.º, a 14m50s, Afonso Eulálio 58.º, a 20m32s, Diogo Gonçalves 75.º, a 27m37s, e José Bicho 88.º, a 33m33s.