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Nairo diz ser o único líder da Movistar no Tour, mas espera contar com Carapaz

Nairo Quintana esteve em Bogotá e declarou que para o Tour - a sua máxima prioridade do ano - contará com Carapaz para o ajudar.

EFE

Nairo diz ser o único líder da Movistar no Tour, mas espera contar com Carapaz
Nairo diz ser o único líder da Movistar no Tour, mas espera contar com Carapaz

O colombiano Nairo Quintana assegurou em Bogotá que será o chefe de fila da equipa Movistar para o Tour de France que começa no próximo dia 6 de julho e que gostaría de contar com o equatoriano Richard Carapaz, atual líder do Giro de Itália.

"O Eusebio (Unzué) disse que eu sou o líder", disse o sorridente Quintana numa conferência de imprensa.

Acrescentou ainda que o Tour é a sua prioridade e que chega a esta prova com mais experiência e com mais conhecimento do seu corpo, pelo que salientou que está "focado e concentrado neste objetivo". "Confio na minha preparação, trabalho duro e para mim este Tour é simplesmente uma nova oportunidade que aproveitarei ao máximo e espero que as coisas saiam da melhor forma", comentou.

Além de felicitar Carapaz, Nairo confia que Richard vai ganhar o Giro, pois considera que tal feito será muito importante para o seu país e para a América Latina. 

Aos 29 anos, Quintana completa este ano o sexto Tour de France. 

Quintana assegurou que a sua preparação foi cuidadosamente desenhada e que este ano inclui a sua participação no Critérium Dauphiné, de 9 a 16 de junho.

Este ano Quintana, que já foi por duas vezes segundo na Volta a França, participou em cinco provas. No Tour de Colombia 2.1 foi quinto, no Gran Premio Miguel Indurain alcançou o posto 42, na Volta à Catalunha foi 4º, no Paris-Nice foi 2º e na Volta a San Juan (Argentina) foi 8º. 

A edição 106 do Tour de France decorrerá de 6 a 28 de junho e terá 3.460 km repartidos em 21 etapas. No percurso deste ano abunda a alta montanha, ideal para trepadores que podem demonstrar as suas habilidades em 30 subidas. Haverá cinco finais em alto com três metas acima dos 2.000 metros, como o mítico Tourmalet (etapa 14), Tignes (etapa 19) e um final de etapa inédito na história do Tour na estação de esqui de Val Thorens (etapa 20) nos Alpes franceses. 

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