Na Taça do Mundo de Albstadt (Alemanha), num um traçado muito rápido e com as subidas com mais inclinação de todo o calendário da Taça do Mundo, Nino Schurter optou por usar a Scott Scale em detrimento da Spark (de suspensão total).
Um dos principais destaques da Scale de Nino foi, sem dúvida, o SRAM Eagle Etap eletrónico. Esta ainda não será a versão que estará à venda, pois é ainda um protótipo, mas as linhas serão estas. Algumas atletas da equipa Ghost também já traziam o novo Eagle Etap, o qual tem algumas semelhanças ao XX1 Eagle convencional e ao Etap de estrada.
Uma pequena alavanca está no protótipo de Nino Schurter, mas não o encontrámos na bicicleta das atletas da Ghost.
A equipa Scott foi mais conservadora quando tentámos falar acerca do comando que está no guiador e que por agora parece ser bastante similar ao SRAM convencional, mas apenas com um botão (maior e com atuação nas duas direções). A sua alimentação parece ser, por enquanto, através de uma pilha de relógio convencional.
Apesar de não estarmos habituados a ver o Nino usar epigões telescópicos em competição, nesta ocasião compensou devido às secções técnicas do percurso alemão. Nino usou um RockShox Reverb, tal como a restante equipa, penalizando menos a balança ao ser uma bicicleta já de si mais leve. Na próxima edição da revista BIKE vamos publicar um Guia de Comprador com os espigões telescópicos mais leves que poderás encontrar no mercado, portanto fica atento.
O curso total do espigão, de 100 mm, foi limitado a metade, entre 50 e 60 mm, mais do que suficiente para a técnica do suíço.
A prova de Albstaldt foi uma nova oportunidade para o Nino mostrar o seu nível de forma, se bem que um problema mecânico na saída o deixou sem opções no short track, mas no domingo vingou-se logo a partir do primeiro metro, ganhando posições e entrando na primeira curva na dianteira.
A semana que antecedeu a prova esteve repleta de chuva e trovoada, convertendo o percurso numa pista algo lamacenta. O Nino rodou toda a semana com um guarda-lamas com o logotipo da DT Swiss, apesar de as condições climatéricas terem melhorado e em competição não teve a a necessidade de o usar.
Nino usou um pneu Maxxis Ardent Race e um protótipo igualmente da Maxxis (com rasto rolador). Foi uma opção algo arriscada, pois a humidade predominava no circuito, mas a técnica do suíço prevaleceu. E já se sabe, quem não arrisca...
