Já se sabia que em casos destes, para além do processo desportivo que é do foro federativo e da ADOP, seria levado a cabo um processo criminal por parte do Ministério Público bastante mais moroso devido às investigações inerentes.
Segundo as autoridades criminais, está em causa um esquema de dopagem na equipa W52-FC Porto e que visava, supostamente, aumentar o rendimento dos ciclistas.
Para além dos ciclistas suspensos, há mais elementos, sendo no total 26 os arguidos envolvidos no processo - a acusação refere-se a tráfico de substâncias e métodos proibidos -. Para além disso, 14 dos acusados vão responder por administração de substância e produtos proibidos.
Entre os acusados estão João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Joni Brandão, Ricardo Vilela, José Gonçalves e Jorge Magalhães.
Adriano Quintanilha, responsável máximo pela equipa, Nuno Ribeiro, antigo ciclista e diretor da estrutura portista e Hugo Veloso, contabilista e diretor geral da formação azul e branca estão indiciados. Segundo o Jornal A BOLA, também Hugo Sancho, ex-ciclista que se encontra a cumprir sanção por anomalias no passaporte biológico foi acusado, tal como Daniel Freitas (em Dezembro a ADOP atribuiu-lhe um castigo de três anos).
Quintanilha já veio a público recusar a acusação do Ministério Público, salientando que carece de fundamentos.