Um dos melhores sprinters do pelotão, Fabio Jakobsen, vai correr pela DSM-firmenich durante as próximas três épocas (até ao final de 2026).
A 10 de junho, o próprio Jakobsen, de 26 anos, confirmou que não permaneceria na Soudal-Quick Step em 2024 e, nessa altura, a equipa holandesa já estava a ser fortemente apontada como possível destino, um rumor que agora se concretizou oficialmente.
Na DSM-firmenich, o neerlandês espera relançar a sua carreira depois de uma época complicada - em que viu reduzido o seu papel no Wolfpack perante a força de Tim Merlier e a maior importância dada na equipa belga às provas por etapas com Remco Evenepoel -, procurando ao mesmo tempo seguir o rasto deixado nesta estrutura por grandes sprinters como Marcel Kittel ou John Degenkolb.
Apesar da irregularidade da sua época, Jakobsen obteve cinco vitórias em 2023, em etapas da Vuelta a San Juan, Tirreno-Adriatico, Volta à Hungria e Volta à Bélgica (2). Estes êxitos elevaram o seu palmarés profissional para 43 triunfos, numa lista de vitórias que inclui cinco etapas na Vuelta e uma na Volta a França.
O neerlandês juntou-se à Quick-Step em 2018 vindo da SEG Racing Academy e rapidamente se estabeleceu como um dos principais sprinters do pelotão, conquistando sete vitórias na sua nova fase neoprofissional.
“Esta equipa tem um legado e é uma honra fazer parte dela", diz Jakobsen sobre a sua nova missão. “Tive grandes momentos na minha atual equipa, mas só vou fazer 27 anos no final do mês, por isso ainda tenho mais alguns anos nas pernas e estou muito motivado para continuar a ser rápido e ganhar em equipa. Penso que este será o ambiente certo para o conseguir".
Jakobsen confia no grupo de sprinters que pode encontrar na DSM-firmenich para o ajudar a vencer etapas: "Como sprinter, não se pode ganhar sozinho. É preciso ter companheiros de equipa que nos ajudem nos momentos difíceis, que nos posicionem para o sprint.... Essa é uma das razões pelas quais estou aqui; esta é uma equipa onde sei que não estarei sozinho".