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Chris Froome sofreu na Volta a França um surto parasitário que já o tinha afetado também em 2011

O britânico sentiu-se excessivamente cansado durante a Volta a França deste ano e foi submetido a vários exames que confirmaram a infeção parasitária.

Agência EFE / Foto: Bettini

Chris Froome sofreu na Volta a França um surto parasitário que já o tinha afetado também em 2011
Chris Froome sofreu na Volta a França um surto parasitário que já o tinha afetado também em 2011

O britânico Chris Froome (Israel Start Up Nation), vencedor por quatro vezes da Volta a França, sofreu no passado Verão um surto de Bilhárzia, uma infeção parasitária produzida por um verme que já o tinha afetado há 10 anos. 

Froome, vencedor também da Volta a Itália e duplo vencedor da Volta a Espanha, sentiu-se excessivamente cansado durante a Volta a França 2021, por isso foi submetido a um conjunto de exames e análises sanguíneas e de urina para detetar a causa. 

A equipa israelita confirmou que Froome sofreu um novo episódio de Bilhárzia, o mesmo parasita que já o tinha afetado há cerca de 10 anos. 

O ciclista admitiu que foi diagnosticado e tratado, mas não quis dar mais detalhes. 

A Bilhárzia é uma infeção parasitária também chamada de esquistossomose, que já afetou Chris Froome em 2010 quando assinou pela equipa Sky. A doença, que afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo e causa cerca de 200.000 mortes por ano, é frequente em África, América do Sul e Ásia. 

Froome foi tratado a este surto no Verão e não participou na Volta à Alemanha em Agosto. "Ele acusou positivo ao parasita, tomou logo a medicação e teve um final de temporada bom. Começou logo a demonstrar uma melhoria, segundo os valores de treino apresentados, portanto estamos muito otimistas quanto ao futuro do Chris.", concluiu o dirigente da equipa israelita. 

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