Depois de inúmeras negociações, o projeto de Orçamento de Estado para 2019 vai afinal incluir benefícios na aquisição de bicicletas elétricas. Se será um abatimento fiscal (e em que percentagem) ou um esquema corporativo (como adotam alguns países), no qual são as empresas a adqurir a bicicleta e a mesma é descontada aos poucos no vencimento ao fim do mês, é uma incógnita.
Esta luta da revista BIKE, da MUBI e de alguns grupos parlamentares teve eco no governo, mas também pesaram certamente as regras ambientais e a obrigatoriedade de cortar custos (sendo o da área da Saúde um dos mais avultados, podendo com esta medida ser reduzido a médio/longo prazo).
Os estudos internacionais nao mentem: os países que adotaram políticas de mobilidade suave (incluindo ciclovias e benefícios na aquisição de bicicletas) viram os seus gastos na área da saúde decrescer substancialmente. E não são só os benefícios visíveis na área da saúde "física" que saltam à vista, mas também psicológicos. Esses estudos ressalvam que a deslocação diária de bicicleta evita depressões, aumenta o bem-estar, reduz o absentismo e reduz o risco de problemas cardio-vasculares.