A bateria das bicicletas é, no fundo, um consumível químico que se vai deteriorando com a utilização. Na prática, a bateria vai perdendo capacidade paulatinamente e nunca voltará a ter a capacidade de carga total que tinha no início. Isto acontece após cada ciclo, ou seja, após cada descarga e carga completa. Por exemplo, se a bateria perdeu 80% da carga e a pusermos a carregar na totalidade, isso conta como um ciclo. Se só consumiu metade da carga e a pusermos a carregar a 100%, conta como meio ciclo.
Cada fabricante de baterias é obrigado a garantir um determinado número de ciclos completos e se formos analisar cada uma (como nós fizemos) praticamente todas rondam os 500 ciclos completos, mantendo 80% da sua capacidade. Ou seja, perdem cerca de 20%.
Como prolongar a vida útil das baterias
A saúde das baterias depende, acima de tudo, da forma como a utilizares, da exigência que lhe deres e das condições em que a guardares. É possível fazer um cálculo aproximado da vida útil que podes esperar dela. Considerando que um ciclo completo na vida real pode representar percorrer cerca de 60 km (dependendo da altimetria, peso da bicicleta mais utilizador, etc), isto significa que a autonomia passará a ser de 48 km (ou seja, 80% dos 60 km) após realizar os primeiros 30.000 km (500 ciclos a 60 km). Se quiseres calcular os anos de utilização, só tens de ter em conta os quilómetros que percorres por temporada.