GUARDA-LAMAS DIANTEIRO
Os habituais guarda-lamas têm grandes vantagens e poucas ou nenhuma desvantagem. Em primeiro lugar, evitam que os salpicos se convertam num problema. As rodas enviam a água e a lama na nossa direção e além de empapar os nossos pés (na dianteira) e as costas (na traseira), podem dificultar a visão especialmente a velocidades elevadas, por isso além de ser um elemento que garante que fiquemos secos, é algo que aumenta a segurança. Para nós, é um dos complementos obrigatórios em dias húmidos.
CAPAS
A ação da água e da terra nas suspensões tem um efeito muito nocivo a médio/longo prazo: a erosão. As micropartículas de pó e argila aderem às baínhas da suspensão e do amortecedor traseiro entrando no sistema e causando um mau funcionamento. Se queremos prolongar a vida útil dos nossos componentes, existem umas práticas e acessíveis capas de neoprene que cobrem totalmente a estrutura e isolam de maneira eficaz.
GUARDA-LAMAS TRASEIRO
Nos momentos mais chuvosos do ano, podemos ser surpreendidos com um aguaceiro durante uma das nossas voltas de bicicleta. Colocar um guarda-lamas traseiro é uma das soluções mais inteligentes, práticas e leves que podes adotar. Não só evita que fiques com a desagradável sensação de que tens a parte inferior das costas completamente molhada, como evita que danifiques ou oxides os conteúdos dos teus bolsos traseiros (chaves, telemóvel, documentos de identificação, etc). Os guarda-lamas traseiros são muito baratos e fáceis de instalar.
PELÍCULAS
Esta recomendação pode servir também para o resto do ano, mas devido à maior concentração de sedimentos nos caminhos durante a época mais chuvosa é especialmente interessante ter isso em conta nesse momento. Trata-se de um autocolante que protege as partes baixas mais vulneráveis do nosso quadro. Tem uma grossura aproximada de 1,2 mm e evita que as pedras ou outros detritos possam danificar a pintura. Nos quadros em fibra de carbono é - do nosso ponto de vista - obrigatório.
PNEUS
Tal como acontece nas motas, uns pneus com tacos específicos para a lama asseguram uma condução mais eficaz em zonas muito enlameadas. Este fator depende muito do nosso estilo de condução, mas em regra um pneu com tacos pequenos e juntos tende a ficar repleto de lama. Por outro lado, um pneu com tacos volumosos e separados será a melhor opção para os mais aventureiros. Ou seja, se tiveres maior aderência e melhor tração, menos vezes terás de colocar os pés no chão e mais divertida será a tua volta.