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Testámos as novas proteções da Alpinestars

A Alpinestars não é um nome desconhecido entre as vertentes mais radicais de duas rodas. Pelo contrário, é uma marca de referência sempre na vanguarda e sempre em busca de novas soluções e materiais. As proteções que testámos são prova disso mesmo.

Alexandre Silva. Fotos: Carlos Pinto

Testámos as novas proteções da Alpinestars
Testámos as novas proteções da Alpinestars

PEITORAL A6 PLASMA

Graças à tecnologia Nucleon Plasma, este peitoral destaca-se pela sua leveza, ergonomia e conforto. Com o evoluir das modalidades e das exigências, certas proteções começaram a tornar-se um incómodo e uma barreira à performance e conforto. Este peitoral resolve vários problemas de uma só vez. Em termos de fit, as alças ajustáveis nos ombros permitem “afinar” a distância entre a frente e a traseira deste peitoral na região superior do tórax. Isto permite que possamos movimentar bem o pescoço, não perder ângulo de movimento, e ainda ajustar a parte superior de modo a que não fique larga nem apertada. Ajustam-se os velcros uma vez e já está.

Mais abaixo encontramos outras duas alças, desta vez elásticas e com um sistema de encaixe/desencaixe rápido tipo “click”. É aqui que abrimos e fechamos sempre que colocamos ou retiramos o peitoral e também faz com que a zona inferior fique justa, mas acompanhe os movimentos. 

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Depois temos toda a estrutura traseira do peitoral com o tal material Plasma que é um composto que permite muita flexibilidade a baixa velocidade, acompanhando o movimento do corpo, mas em impactos, ou seja, num movimento de compressão de alta velocidade, o composto endurece e oferece a mesma proteção que um material rígido. E rígido é o material que encontramos na frente do peitoral, mas igualmente com alguma capacidade de acompanhar os nossos movimentos até porque os dois painéis inferiores são independentes e articulados.

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O interior é forrado em material muito suave para que o conforto seja máximo, e a ventilação oferecida pelo desenho das proteções faz com que este forro acabe por não aquecer e originar transpiração excessiva. Sendo relativamente fino, o peitoral também pode ser usado por baixo de um jersey.

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De todas as vezes que o usei não pus à prova a sua proteção em si (não caí) mas deu para perceber o conforto e a ergonomia. Voltas longas não são problema devido ao peso contido. Mas usando por cima do jersey e com o sistema rápido de abertura lateral, colocar e tirar o peitoral é uma questão de segundos, portanto nas pausas acaba por ser fácil retirá-lo por uns momentos. O preço pode ser um pouco alto, mas a proteção que oferece vale muito mais do que o que pagamos por ele. 

Pontos positivos: Flexibilidade; qualidade dos materiais e acabamentos; ergonomia; proteção.

Pontos a melhorar: nada a assinalar.

Ficha técnica:

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COTOVELEIRAS A-MOTION PLASMA PRO

A proteção dos cotovelos é muitas vezes negligenciada porque algumas soluções no mercado tornam o seu uso pouco atrativo. Estas A-Motion são discretas, fáceis de usar por baixo de um jersey se for preciso, e quase nem se sentem. Muito ergonómicas, são específicas para o lado esquerdo e direito. São também fáceis de colocar, sendo preciso um pouco mais de tempo para ajustar bem a faixa interior de silicone para que não fique dobrada e possa proporcionar toda a aderência. Esta faixa de silicone é bastante larga, garantindo uma aderência excelente no braço. Como a manga de licra ainda é relativamente longa, a faixa de silicone fica acima da zona mais larga do braço, dando portanto uma boa fixação e sem apertar demasiado. E de facto, é só aqui que praticamente sentimos que estamos a usar estas cotoveleiras. O resto da manga de licra assenta bem e sem pontos de pressão ou aperto e mesmo a zona “rígida” é muito discreta em termos de feeling. Na verdade não é rígida. Utiliza o mesmo composto Plasma de que já falei no peitoral, sendo altamente flexível até que se dá o impacto e ficam rígidas. 

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Esta parte protetora pode ser retirada para se lavar a “manga” em separado. Está disponível em vários tamanhos para que possas escolher a ideal, uma vez que não tem fitas de aperto para ajustar. Tudo isto, na prática, resulta numas cotoveleiras que dá gosto usar. Voltas de 3h não são um problema. E quando as retiramos ao fim deste tempo, não temos aquela sensação de alívio como noutras que “castigam” um pouco. A licra utilizada é mais resistente nas laterais e atrás e na parte que está em contato com o interior do braço (pele mais sensível) é usada uma licra muito suave. O preço é superior a algumas opções no mercado, mas se queres uma proteção eficaz numas cotoveleiras que parecem quase uma segunda pele, então é um investimento totalmente justificado. Aliás, há jerseys que custam isso e não oferecem proteção!! 

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Pontos positivos: Flexibilidade; qualidade dos materiais e acabamentos; excelente fixação no braço; ergonomia e proteção.

Pontos a melhorar: Nada a assinalar.

Ficha técnica: 

JOELHEIRAS A-MOTION PLASMA PRO

As A-Motion são um dos modelos de joelheiras propostos pela Alpinestars e que, conforme o nome indica, fazem conjunto com as cotoveleiras que aqui testamos. Esteticamente são muito semelhantes e utilizam os mesmo materiais para garantir conforto, flexibilidade e proteção: o composto Plasma de que já falámos anteriormente. De facto, são tão maleáveis que não senti necessidade de as baixar para pedalar nas subidas de volta ao topo.

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Tal como as cotoveleiras, a sua fixação é garantida quase na sua totalidade pelo elástico superior com a sua banda interna de silicone aderente. O resto da manga de licra ajuda a manter a joelheira no sítio mas sem pressionar. Tem uma alça extra, independente, por trás da rótula, que garante uma sujeição nesta zona que não “afrouxa” com o uso, garantindo maior longevidade. Também no caso das joelheiras não tive a oportunidade de testar a sua eficácia protetora! Se um dia for ao chão volto aqui para contar! Mas entre testes caseiros e no terreno, a sua eficácia está mais que comprovada.

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Tal como as cotoveleiras são específicas para o lado direito e esquerdo e a parte protetora pode ser separada da manga de licra para lavagem. Em uso, sentem-se um pouco mais que as cotoveleiras mas ainda assim são bastante “discretas” e só mesmo em dias muito quentes e a pedalar ao sol é que sentimos algum calor. Mas isto é um cenário muito pouco provável e normalmente é só quando subimos. E nessas ocasiões podemos baixá-las. Em suma, mais um excelente produto que brilha em conforto, proteção, design e acabamentos.

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Se quisesse encontrar um defeito não conseguia. Talvez pudesse exigir uma licra mais suave na zona da rótula mas isso seria um preciosismo tendo em conta que a nossa pele nos joelhos não é propriamente como a dos bebés! 

Pontos positivos: Flexibilidade; qualidade dos materiais e acabamentos; ergonomia e proteção.

Pontos a melhorar: Nada a assinalar.

Ficha técnica: 

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