Estes são os 3 pilares que definem a nova Prorace CF que a Lapierre acabou de apresentar e que estamos a testar em exclusivo nacional (poderás ler o teste na edição de Outubro/Novembro da revista BIKE).
1. CARBONO UD SLI PARA UMA LEVEZA MÁXIMA
A Lapierre abandonou o sistema softail STA e agora adota o conceito 3D tubular de carbono, para a máxima leveza e, ao mesmo tempo, para uma maior flexibilidade vertical que aumenta o conforto. O design do quadro em carbono UD SLI utiliza fibras unidirecionais Torayca mais leves e resistentes, possuindo mais de 300 peças. Graças a estas fibras, é possível reduzir a grossura dos tubos e assim baixar o peso. O carbono UD SLI é o novo topo de gama da marca francesa.

Além destas novas fibras é utilizado um novo molde rígido em polipropileno que proporciona mais estabilidade durante a fase de preparação do carbono.

Esta nova tecnologia permitiu otimizar o triângulo traseiro, conseguindo melhorar a rigidez horizontal e vertical das escoras assimétricas, mas também a flexibilidade, de modo a proporcionar mais conforto.

A Lapierre desenvolveu duas versões deste modelo. Uma das versões é topo de gama (UD SLI Team) que usa fibras unidirecionais de qualidade UM e VHM, que é ainda mais leve e reativa.
Isto significa que o peso do quadro passa dos 1.070g da versão anterior Prorace ST para os 845g da versão Team (Prorace UD SLI) e 970g na versão base.
2. CONFORTO

O conceito 3D tubular consegue o objetivo de adicionar conforto graças à flexibilidade orientada. Trata-se de um sistema já utilizado pela Lapierre desde 2015 nas bicicletas de estrada. Ao dissociar as escoras do tubo de selim melhora a flexibilidade e a difusão das vibrações e outros impactos a nível do tubo superior e não diretamente para o tubo de selim. Como foi escolhido um espigão de selim de 27,2 mm de diâmetro, esta flexão do tubo de selim é amplificada, bem como o conforto.
3. GEOMETRIA
Trata-se de uma bicicleta para competição, por isso a Lapierre aplicou alterações geométricas, embora sem chegar a ser extremista. As escoras são 8 mm mais curtas, o tubo superior é ligeiramente mais comprido, bem como o Reach, que cresceu entre 20 e 22 mm, dependendo do tamanho do quadro. O tubo de direção é mais baixo, entre 5 e 10 mm, enquanto o ângulo de selim foi verticalizado cerca de 1 grau e o ângulo de direção é menor. O Stack é mais baixo e o tubo de selim é entre 10 e 40 mm mais curto, com um sloping mais pronunciado.

A coleção é composta por 5 modelos, que poderás conhecer em www.lapierrebikes.com. Entretanto, na edição nº27 da revista BIKE vais poder conhecer em detalhe a versão CF 9.9 que testámos.