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Fadiga de materiais. Porque é que não são eternos?

Tens uma bicicleta com bastantes anos e preocupa-te que peças vitais como o guiador ou o avanço de alumínio se possam partir?

Ivan Mateos

Fadiga de materiais. Porque é que não são eternos?
Fadiga de materiais. Porque é que não são eternos?

O alumínio, tal como os restantes metais, é submetido a fadiga. A fadiga é um processo de degeneração de um material submetido a cargas cíclicas e quando é atingido um determinado número ele tende a quebrar. O número de ciclos necessários depende de vários fatores como a carga aplicada, as forças rotacionais, etc.

Para termos uma ideia, no guiador existem várias zonas de união com outros elementos, por exemplo: uma em cada abraçadeira dos manípulos e outra na união com o avanço. Por isso, as possibilidades de se partir crescem com o passar dos anos. Os fabricantes de prestígio submetem os seus componentes a testes de fadiga através de milhares de ciclos de carga, assegurando o seu bom funcionamento durante anos. A durabilidade de um componente depende do stress a que for sujeito devido ao teu peso, ao tipo de utilização que lhe dês, às quedas, etc. Se a tua bicicleta já tem 9 ou 10 anos de uso, um bom conselho é substituir os componentes mais críticos.

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