O novo amortecedor GENIE da Turbo Levo de quarta geração tem duas câmaras de ar e a finalidade é óbvia: dotar a bicicleta de um comportamento similar ao de um amortecedor de mola na parte inicial do curso, enquanto a parte final é mais progressiva, para evitar bater no fundo em drops ou saltos mais agressivos.
A suavidade na primeira parte do curso é de facto similar à proporcionada por um amortecedor de mola, porque consegue gerir um maior volume de ar ao possuir duas câmaras conetadas em vez de uma.
Ao chegar à parte final do curso (sobretudo nos últimos 30% disponíveis), essa câmara secundária fecha, reduzindo o volume de ar, o que se traduz num comportamento mais progressivo.
Face a um amortecedor normal, a única diferença é um chassis com um diâmetro maior (para alojar essa segunda câmara), mas sem ser excessivamente volumoso. Além disso, os novos amortecedores da gama Turbo Levo Gen4 têm uma medida standard - 210x55 - o que permite personalizar e, inclusive, montar um amortecedor de mola.
Neste gráfico podemos ver como é que, na prática, o amortecedor Fox Genie 4 consegue proporcionar mais 11% de curso do que o da Levo 3 no mesmo segmento. Em suma, o amortecedor está mais ativo, o que permite andarmos em segurança, desde que esteja bem ajustado.
O Genie tem 800 Newton de força (línha amarela) aplicados na roda traseira:
- A Levo 4 com GENIE FLOAT X chega a 89 mm de curso.
- A Levo 3 com FOX FLOAT X2 chega a 80 mm de curso
Quanto à parte final do curso, a Levo 4 tem um sistema que evita bater no fundo, sendo necessário aplicar mais 5,7% de força para conseguir esgotar esse curso. Ou seja, para alcançar os 150 mm de curso:
- Com o GENIE FLOAT X é preciso aplicar 2784 Newton.
- Com o FOX FLOAT X2 são necessários 2635 Newton.