Os pratos ovais foram introduzidos no mercado e rapidamente passaram a ser um dos componentes mais destacados, mas a verdade é que atualmente muitas pessoas ainda desconhecem alguns dos aspetos técnicos e mais-valias.
1. Os pratos ovais requerem um período de adaptação. Tanto para nos acostumarmos à sensação de pedalada distinta (com mais velocidade na passagem pelo ponto morto), como a nível muscular, já que estamos a pedalar de uma forma um pouco distinta.
2. A principal vantagem dos pratos ovais é que melhoram a entrega de potência, já que é feita de uma forma mais constante. Portanto, há menos fadiga, ao não haver mudanças tão constantes de potência. Também reduz algumas dores nos joelhos, já que há menos picos de pressão.
3. Na maioria dos designs dos pratos ovais, o ponto mais oval (transferência de força) costuma corresponder a um tamanho de prato 2 dentes maior, e dois dentes menor no ponto menos oval (recuperação). Ou seja, um prato de 32 dentes é equivalente a um 34 na fase de força e de 30 na fase de recuperação. No caso da O-Symetric o salto de tamanho é de 4 dentes.
4. É importante conheceres bem o pedaleiro que usas, de modo a escolheres o tipo de Offset mais adequado. O Offset é o desvio do prato face ao cranque e, portanto, afeta a linha de corrente. Com um Offset mais elevado o prato fica mais perto da escora, podendo chocar com esta em alguns quadros. Por isso mesmo, existem três tipos principais: GXP (6 mm), Boost (3 mm) e BB30 (0 mm).