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Chuva, frio e quedas na sexta etapa da Volta a França do Futuro

A sexta etapa da Volta a França do Futuro, disputada ontem sob chuva e frio, entre Saint-Julien-Chapteuil e Privas, ficou marcada por uma queda coletiva que partiu o pelotão em vários grupos, logo ao quilómetro 5, a 119 da meta.

Ciclismo a fundo

Jorge Magalhaes, Francisco Campos e Guilherme Mota - Foto: Cassandra Donne
Jorge Magalhaes, Francisco Campos e Guilherme Mota - Foto: Cassandra Donne

Os quatro corredores em prova escaparam à queda coletiva, mas não se livraram dos “cortes” provocados pelo acidente, nunca mais conseguindo chegar à frente. Na frente seguia um restrito grupo de 23 corredores que foi perdendo elementos ao longo da restante viagem devido a mais quedas, furos e ao cansaço de alguns ciclistas.

Numa etapa que cedo se transformou num autêntico pandemónio, brilhou mais intensamente o suíço Stefan Bisseger, que venceu a tirada, batendo ao sprint o australiano Kaden Groves, segundo, com o mesmo tempo, e o norte-americano Matteo Jorgenson, terceiro, a 1 segundo.

Guilherme Mota, 56º, a 16m20s, foi o melhor português nesta jornada. Seguiram-se Gonçalo Carvalho, 104º, a 23m54s, Jorge Magalhães, 118º, e Francisco Campos, 119º, ambos a 26m14s.

O francês Simon Guglielmi, camisola amarela à partida, foi um dos corredores que se atrasaram devido à queda coletiva, perdendo o comando da geral para o italiano Giovanni Aleotti. O transalpino veste de amarelo mas tem apenas 5 segundos de vantagem sobre o norueguês Tobias Foss. O terceiro, a 18 segundos, é o suíço Damian Lüscher. Guilherme Mota 48º, a 20m24s, é o melhor luso na geral. Gonçalo Carvalho é 62º, a 27m40s, Jorge Magalhães está em 88º, a 39m34s, e Francisco Campos é o 115º, a 1h00m55s.

A Equipa Portugal desceu ao 23.º lugar da geral coletiva, numa prova iniciada por 26 formações. Os corredores vão aproveitar hoje o dia de descanso para repor energias. O regresso à estrada faz-se quinta-feira, com a sétima etapa, 103,5 quilómetros entre Grésy-sur-Isere e La Giettaz. É uma tirada de média montanha, que inclui quatro subidas de terceira categoria e uma de segunda. A meta está colocada 3,2 quilómetros depois da última escalada pontuável, de terceira categoria.

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