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Portugal encara Volta a França do Futuro com otimismo

A Seleção Nacional encara com otimismo a Volta a França do Futuro, uma das provas de referência do calendário internacional de sub-23, que vai realizar-se entre 20 e 27 de agosto.

José Carlos Gomes

Portugal encara Volta a França do Futuro com otimismo
Portugal encara Volta a França do Futuro com otimismo

A equipa que esteve no recente Mundial, em Glasgow, onde António Morgado conquistou a medalha de prata, é a base do coletivo para a corrida francesa. Regista-se, no entanto, a ausência de Daniel Lima, que não está recuperado das lesões sofridas com a queda no último sábado.

Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), António Morgado e Gonçalo Tavares (Hagens Berman Axeon), Diogo Gonçalves (Santa Maria da Feira/Segmento d’Época/Reol), José Bicho (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense) e Lucas Lopes (Electro Hiper Europa) são os corredores escolhidos pelo selecionador nacional, José Poeira.

Os seis elementos são estreantes na Volta a França do Futuro, mas já deram demonstrações de qualidade em representação do país, tendo participado na boa campanha nacional na Taça das Nações de Sub-23 deste ano, enquanto os três sub-23 de primeiro ano – Morgado, Tavares e Bicho – também contribuíram para os grandes resultados de Portugal no calendário júnior de 2022.

Por isso, José Poeira parte otimista para esta corrida. “Temos um grupo de muita qualidade, acredito que teremos condições de lutar pela vitória de uma ou outra etapa, mas também de conseguir bons resultados na classificação geral. O percurso tem etapas que farão muitas diferenças. Será necessário estar bem todos os dias. A maior dificuldade para nós será o longo contrarrelógio por equipas”, indica o selecionador.

As primeiras duas etapas apresentam-se como oportunidades para os velocistas. Ao terceiro dia surge o temido contrarrelógio coletivo de 27 quilómetros. A partir daí entra-se numa fase de transição entre o início mais plano e o final em alta montanha. A quarta etapa, ainda sem orografia muito complicada, termina num topo exigente. A quinta tem uma fase final de média montanha. A sexta etapa tem chegada na temível subida do Col de la Loze. Segue-se uma etapa em dois setores, com uma cronoescalada de manhã e uma etapa curta mas dura à tarde. Para o último dia está reservada nova chegada de primeira categoria.

A prova começa na zona da Bretanha e termina nos Alpes.

 

PERCURSO

20 de agosto: 1.ª Etapa - Carnac – La Gacilly, 140 km (Plana)

21 de agosto: 2.ª Etapa – Nozay – Chinon. 195 km (Plana)

22 de agosto: 3.ª Etapa – Vatan – Issoudun, 27 km (Contrarrelógio por equipas)

23 de agosto: 4.ª Etapa – Aiguarande – Evaux-les-Bains, 150 km (Percurso ondulado)

24 de agosto: 5.ª Etapa – La Tour-de-Salvagny – Lac d’Aiguebelette, 138 km (Percurso ondulado)

25 de agosto: 6.ª Etapa – Méribel – Méribel (Col da la Loze), 69 km (Alta montanha)

26 de agosto: 7.ª Etapa A – Montricher-Albanne – Les Karellis, 11 km (Cronoescalada)

26 de agosto: 7.ª Etapa B – Les Karellis – Col du Mont Cenis, 70 km (Montanha)

27 de agosto: 8.ª Etapa – Vel-Cenis – Sainte Foy Tarentaise, 100 km (Alta montanha)

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