Como vem sendo habitual nesta edição da prova, a luta pela etapa ficou entregue a um grupo de fugitivos. A escapada decisiva surgiu a cerca de 60 quilómetros da meta, quando 11 corredores se juntaram. Daí para diante, a dureza do percurso, com cinco prémios de montanha, fez a seleção, à frente e atrás.
Na dianteira, sobraram dois dos 11 fugitivos para discutir a tirada. O colombiano Harold Alfonso Tejada impôs-se diante do belga Mauri Vansevenant, tendo os dois cortado a meta com 2h52m32s. O francês Clément Champoussin, também integrante da fuga do dia, foi o terceiro, a 18 segundos.
No pelotão também se fez uma triagem de valores, com vários grupos a serem formados ao longo da viagem. A marcação entre os homens mais fortes do pelotão não foi, todavia, suficiente para evitar que a camisola amarela fosse parar ao corpo de um dos escapados.
Mauri Vansevenant é o novo comandante da geral. O segundo é o anterior primeiro classificado, o italiano Giovanni Aleotti, a 45 segundos. O terceiro, a 50 segundos, é o norueguês Tobias Foss.
A jornada da Equipa Portugal ficou marcada por mais uma queda de Guilherme Mota. O leiriense caiu logo nos quilómetros iniciais da etapa. Ainda conseguiu reentrar no pelotão, depois de trocar de bicicleta, mas pagou esse esforço mais adiante, descolando na montanha. O melhor português foi Gonçalo Carvalho, 26º do dia, a 6m58s.
Na geral é também Gonçalo Carvalho o mais bem colocado da armada nacional. É o 44º, a 33m18s. Seguem-se Guilherme Mota, 67º, a 48m37s, Jorge Magalhães, 87º, a 59m13s, e Francisco Campos, 111º, a 1h23m06s. A Equipa Portugal mantém o 23º lugar na geral coletiva.