A edição inaugural da Clássica de Santo Thyrso, uma nova prova no pelotão nacional, ficou marcada pela chuva incessante que se fez sentir durante os 144,4 km da prova.
O pelotão partiu de Vila das Aves e foi passado pouco tempo, ao quilómetro 10, que se formou a fuga do dia, com a grande maioria das equipas continentais portuguesas a tentar colocar elementos na frente. Este grupo chegou a ter cerca de três minutos de vantagem para o pelotão, que foi durante quase toda a prova comandado pela Efapel Cycling.
A situação de corrida manteve-se igual até ao quilómetro 80, já depois da primeira de quatro passagens pela meta, altura em que quatro corredores se destacaram do grupo que seguia em cabeça de corrida, entre eles, Fábio Oliveira (ABTF Betão-Feirense), Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), Alexandre Montez e Rodrigo Caixas (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car).
Alexandre Montez acabaria por perder o contacto com o grupo ainda antes da segunda passagem pela meta, altura em que faltavam 35 quilómetros para o final da corrida. A fuga viria a perder gradualmente os seus elementos, também como consequência do ritmo imposto pela Efapel Cycling que se manteve até ao final na frente do pelotão. O último corredor a ser alcançado foi Luís Gomes, a três quilómetros da meta.
Uma chegada bastante técnica, em paralelo, acabaria por beneficiar Tomas Contte, que lançou o ataque nos últimos 300 metros. O corredor argentino foi o grande vencedor desta primeira edição da Clássica de Santo Thyrso, seguindo-se Fábio Costa (Glassdrive-Q8-Anicolor), em segundo, com o mesmo tempo, e Adrián Bustamante (Kelly-Simoldes-UDO), em terceiro, a cinco segundos.
Relativamente às restantes classificações, Pedro Silva (Glassdrive-Q8-Anicolor) foi o vencedor da juventude, Rodrigo Caixas (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) foi o melhor na montanha e Fábio Oliveira (ABTF Betão-Feirense) venceu a geral das metas volantes. Já a Glassdrive-Q8-Anicolor liderou a classificação por equipas.
    









