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Seleção feminina competiu no Troféu Valladolid Rosa Bravo

A seleção nacional de cadetes e juniores esteve presente no III Trofeo Valladolid Rosa Bravo, uma prova da Taça de Espanha, destinada a ciclistas femininas. A formação lusa marcou presença em ambas as provas, sendo que a atleta mais bem classificada foi Beatriz Bota, com um nono lugar, na categoria de cadetes.

Ana Nunes

Seleção feminina competiu no Troféu Valladolid Rosa Bravo
Seleção feminina competiu no Troféu Valladolid Rosa Bravo

A seleção nacional feminina de estrada marcou presença no III Trofeo Valladolid Rosa Bravo, uma prova da Taça de Espanha que decorreu durante este fim de semana. 

A primeira prova foi a das cadetes onde a seleção nacional esteve representada por quatro atletas. O percurso ondulado de 57 km teve o calor extremo como dificuldade acrescida, visto que a temperatura rondava os 40 graus. A vitória ficaria para a espanhola Paula Ostiz (Lacturale Ermitagaña), que cortou a meda isolada, completando a prova em 1h43m32s.

Beatriz Bota chegou no grupo seguinte, tendo sido a melhor portuguesa em prova, ao terminar ainda dentro do top 10, na nona posição, a 4m44s da vencedora. Raquel Dias foi 16.ª, a 4m58s, Daniela Simão foi 20.ª, a 5m03s, e Ana Rita Marques foi 37.ª, a 5m28s.

A corrida de juniores teve igualmente grandes dificuldades devido ao calor, que acabou por mudar todo o rumo da prova. Devido à temperatura extrema, várias atletas tiveram de abandonar e ser assistidas, o que levou a que a prova tivesse de estar neutralizada durante grande parte do percurso. Todas as corredoras portuguesas terminaram a prova, com Mariana Líbano e Íris Chagas a chegarem no primeiro grupo, em 14.º e 15.º, respetivamente, com o mesmo tempo da vencedora, Lucia Ruiz (Rio Miera-Meruelo-Cantabria Deporte). Margarida Teodósio foi 38.ª, a 16 segundos, e Laura Simão fechou no 47.º lugar, a 28 segundos.

O selecionador nacional de estrada, no setor feminino, José Luís Algarra, sublinhou as condições adversas em ambas as corridas, que dificultaram o trabalho das atletas.

“A corrida de cadetes foi muito exigente, com muito sobe e desce, o que implica uma permanente mudança de ritmo. A temperatura era extrema, o que acabou por trazer um problema adjacente: a desidratação. Tendo em conta estas condições, foi um resultado muito bom para Portugal, pois conseguimos colocar uma atleta entre as 10 primeiras. As atletas juniores tiveram também de enfrentar o calor e ainda vento muito forte, que foi provocando cortes no pelotão. Após 30 quilómetros, a corrida teve de ser neutralizada, pois várias atletas tiveram de ser assistidas devido ao calor, levando a que as ambulâncias e os médicos tivessem de as acompanhar e sair da prova. A neutralização durou até aos 10 quilómetros finais, o que levou a que não conseguíssemos disputar a corrida e ter uma imagem clara do resultado que poderíamos ter tido noutras circunstâncias”, explicou José Luís Algarra.

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