Os Países Baixos fizeram a dobradinha no contrarrelógio júnior dos Mundiais que estão a decorrer em Kigali (Ruanda). Esta manhã, Megan Arens ganhou a prova feminina, batendo a espanhola Paula Ostiz, e esta tarde Michiel Mouris proclamou-se campeão do mundo. A medalha de prata ficou na posse de Ashlin Barry (EUA) e a de bronze ficou com Seff Van Kerckhove (Bélgica).
O percurso (22,6 km com 350 metros de desnível acumulado) tinha duas subidas: Cote de Nyanza (2,5 km a 5,8%) e na parte final o muro empedrado de Kimihurura (1,3 km a 6,3%).
Esta foi das provas mais disputadas, dado que as diferenças temporais foram diminutas. No primeiro ponto de cronometragem, Van Kerckhove tinha o melhor tempo, seguido de perto por Barry, Mouris e pelo polaco Jackowiak (todos na casa dos 6 segundos), mas no segundo ponto intermédio (ao km 17,6) o neerlandês já liderava com 7 segundos de vantagem sobre o belga e 13 sobre os norte-americanos Barry e Beckam Drake.
As emoções estiveram ao rubo até ao fim, com Ashlin Barry a encurtar a desvantagem na subida empedrada, mas não conseguiu bater o tempo de Michiel Mouris de 29m07 - a uma média de 46,55 km/h - que permitiu ao ciclista da Team Grenke-Auto Eder, equipa satélite da Red Bull-BORA-hansgrohe, alcançar o titulo mundial. Lembramos que este jovem ganhou a Paris-Roubaix júnior este ano e em 2024 sagrou-se campeão da Europa de contrarrelógio na sua categoria.
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