Mathieu van der Poel venceu o "Invencível". O holandês resistiu aos ataques de Tadej Pogacar e venceu a Milão-San Remo 2025. Numa batalha ao mais alto nível, o ciclista da Alpecin-Deceuninck soma a sua segunda vitória nesta prova, batendo o italiano Filippo Ganna (INEOS), que nunca baixou os braços e o esloveno da UAE Emirates que, embora tenha sido terceiro, arriscou várias vezes de longe. Foi a segunda vez que Pogacar subiu ao pódio em terceiro lugar.
Esta Milão-Sanremo 2025 foi muito emotiva, carregada de tensão e incerteza. O dia ficou marcado pela chuva, que não esteve presente ao longo dos 289 km entre Pavia e San Remo, mas mesmo assim obrigou os ciclistas a cuidados redobrados. Mesmo assim, oito ciclistas arriscaram e iniciaram uma fuga, que chegou a ter mais de cinco minutos de vantagem.
O pelotão liderado pela INEOS Grenadiers e pela Alpecin-Deceuninck controlou o ritmo, não permitindo grandes veleidades. Quando os ciclistas se aproximaram dos pontos mais quentes do percurso, o cenário mudou de figura. Tadej Pogacar atacou na subida de Cipressa (5,6 km a 4%), sensivelmente a 25 km da meta e os únicos que conseguiram seguir o seu ritmo foram Filippo Ganna, Mathieu van der Poel e Romain Gregóire (Groupama-FDJ).
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— Milano Sanremo (@Milano_Sanremo) March 22, 2025
🔻 Mozzafiato. Forse il più grande 1000m che abbiamo visto sulla Via Roma.
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O restante pelotão não teve capacidade para responder ao ataque do esloveno e o mesmo aconteceu com Gregóire pouco depois, descolando numa altura crucial. Na frente ficou Ganna, Pogacar e Van der Poel, tendo esse trio um minuto de vantagem. À medida que os quilómetros iam passando, os três trabalharam em conjunto, mantendo uma velocidade constante, dinâmica e veloz, mesmo após mais de 200 km nas pernas.
Depois, Pogacar atacou novamente na subida ao Poggio di San Remo (3,7 km a 3,7%) e nessa altura Ganna acabou por ceder, descolando 10 segundos. Na frente, Pogacar e Van der Poel iniciaram um duelo, com Pogacar a assumir as despesas da corrida e o holandês na sua roda.
Logo após a descida, seguia-se uma estrada plana de 2 km até à meta e nessa fase Ganna conseguiu reentrar na frente da corrida, juntando-se a Pogacar e Van der Poel. A 300 metros da meta, o holandês lançou um sprint vigoroso e bateu os seus dois companheiros de fuga, somando a sua segunda vitória nesta prova.
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