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Mark Cavendish foi o mais rápido no sprint da terceira etapa do Giro

O ciclista britânico da Quick Step Alpha Vinyl bateu Arnaud Démare e Fernando Gaviria num sprint aceso na terceira etapa da Volta a Itália, em Balatonfüred.

DAVID CASTAÑO|FOTOGRAFIA: LUCA BETTINI. SPRINT CYCLING AGENCY

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Mark Cavendish foi o mais rápido no sprint da terceira etapa do Giro

Mark Cavendish conseguiu a primeira vitória para a formação belga Quick Step Alpha Vinyl nesta Volta a Itália. O britânico foi o mais rápido no sprint final, aproveitando um comboio bem lançado, batendo Arnaud Démare (Groupama FDJ) e Fernando Gaviria (UAE Team Emirates). Mathieu Van der Poel (Alpecin Fenix) entrou no grupo principal e defendeu sem grandes problemas a sua liderança. 

Cavendish aproveitou o excelente trabalho da sua equipa, que o posicionou num excelente lugar à entrada dos 300 metros finais. Cavendish só teve de "rematar" o trabalho feito pelo comboio da Quick Step, aplicando potência e demonstrando que, apesar da sua veterania, ainda é um dos melhores sprinters do pelotão internacional. É a 16ª vitória do britânico no Giro e a 160ª como profissional. 

Como já se esperava, Mathieu Van der Poel não passou dificuldades nesta jornada e continua a envergar a camisola rosa de líder da prova na classificação geral. O holandês chegou a integrar o comboio de Jakub Mareczko, que teve dificuldades em seguir a roda de Van der Poel e acabou a prova na 5ª posição. 

Na generalidade, esta foi uma etapa sem grandes incidências, com um perfil totalmente plano. Foram cumpridos 201 km. Na geral não há alterações, permanecendo João Almeida na 11ª posição

PRÓXIMA ETAPA

Hoje será o primeiro dia de descanso, em que toda a comitiva da prova se desloca para Itália. O primeiro final em alto na prova será a subida ao monte Etna (25,4 km a 5,6% de média com picos de 15% na parte inicial). A etapa vai começar em Avola, passa por Noto e depois por Pantalica e Vizzini, em direção ao vulcão. A subida, que termina no refúgio Sapienza, vai seguir um trajeto sem precedentes. Trata-se de uma ascensão de primeira categoria pela vertente de Ragalna (tal como em 2018), mas que nos últimos 14 km seguirá pelo lado de Nicolosi. 

 

 

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