A entrada em Itália, numa ligação de 119,3 quilómetros, entre Les Karellis a Condove, foi bastante mais atribulada do que poderia imaginar-se. Com os primeiros quilómetros a serem muito atacados, o pelotão estava completamente fragmentado a meio da viagem, quando se alcançou a última montanha do dia, o Col do Mont-Cemis, ao quilómetro 66,1.
Nessa altura, de um grupo de 24 corredores resistiam oito na dianteira, entre os quais vários homens do top 10 da geral. O camisola amarela à partida, Pablo Torres, não era um deles e nunca conseguiu chegar-se à frente da corrida.
Seriam os oito atacantes a discutir a etapa. A vitória sorriu ao italiano Florian Samuel Kajamini, diante do belga Emiel Verstrynge e do britânico Louis Sutton. Pablo Torres chegaria num minigrupo de três ciclistas, a 4m58s do vencedor, perdendo a camisola amarela para um dos atacantes, Joseph Blackmore.
Lucas Lopes voltou a estar em evidência, cruzando a meta num primeiro grande grupo perseguidor, no 16.º lugar, a 5m09s do vencedor. A 7m21s chegaram Gonçalo Tavares, 28.º, Alexandre Montez, 34.º, e Daniel Lima, 37.º. António Morgado foi 82.º, a 14m40s.
Na geral, Joseph Blackmore regressou ao topo, tendo nos lugares imediatos o neerlandês Tijmen Graat, a 24 segundos, e o francês Léo Bisiaux, a 45. Lucas Lopes subiu ao 13.º posto, a 10m40s, e Daniel Lima melhorou uma posição, sendo agora o 15.º, a 12m02s. Seguem-se Alexandre Montez, 36.º, a 23m01s, Gonçalo Tavares, 53.º, a 37m19s, e António Morgado, 78.º, a 1h00m58s.
Portugal está na sétima posição da geral coletiva, entre as 25 equipas que iniciaram a prova.
A Volta a França do Futuro termina neste sábado. A sexta e última etapa, a disputar em Itália, terá 127,2 quilómetros, ligando Bobbio Pellice ao Col delle Finestre. A meta, colocada a 2174 metros de altitude, coincide com um prémio de montanha de categoria especial.
