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Gaviria voltou a ganhar na Volta à Polónia, mas João Almeida mantém a liderança

O colombiano acabou com a maré de azar que o assombrava depois de vários postos secundários na Volta a Itália e conseguiu recuperar o sorriso em Rzeszów.

Agência EFE e Carlos Pinto

Gaviria voltou a ganhar na Volta à Polónia, mas João Almeida mantém a liderança
Gaviria voltou a ganhar na Volta à Polónia, mas João Almeida mantém a liderança

O colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates) finalmente estreou-se a ganhar esta temporada, ganhando ao srpint a terceira etapa da Volta à Polónia, dipustada entre Sanok y Rzeszów, a mais longa da presente edição, com um percurso de 226,4 km, na qual João Almeida (Deceuninck-Quick Step) mantém a liderança. 

Gaviria acabou assim a sua maré de azar depois de vários postos secundários na Volta a Itália, ganhando a jornada em 5h18m15. 

O ciclista de Antioquia (Colômbia), bateu ao sprint o holandês Olav Kooij (Jumbo-Visma) de apenas 19 anos e o alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious). 

Na geral não há alterações. A Deceuninck Quick Steps defendeu bem os interesses de João Almeida, portanto o corredor das Caldas da Rainha mantém 4 segundos de vantagem sobre Diego Ulissi (colega de equipa de Gaviria na UAE Team Emirates) e sobre o esloveno Matej Mohoric (Bahrain). 

Uma fuga de 10 homens marcou a jornada que na sua orografia tinha um perfil escarpado na zona intermédia e um formato mais plano no final. O italiano Filippo Conca, um dos fugitivos, era o melhor posicionado na geral, a cerca de 2 minutos de Almeida.  

A Deceuninck foi controlando a etapa, mas sempre de calculadora na mão, para certificar de que a posição de Almeida não ficava em perigo. A cerca de 45 km da meta, o atraso do grupo principal era de 3 minutos, já na zona mais suave do trajeto.

Cumpridos os 200 km, Van der Hoorn, Taminiaux, Clarke e Owsian tentaram dar uma sapatada na situação de corrida, mas já foi tarde, pois o pelotão encetou uma perseguição a alta velocidade, obviamente com intenção de provocar uma chegada ao sprint. 

Os últimos quilómetros foram muito nervosos, com muita incerteza no ar. O pelotão numa velocidade imprópria para cardíacos absorveu os fugitivos a somente 3km da meta, com a INEOS a controlar a dianteira. 

Na reta da meta, Gaviria foi o mais forte (lembramos que foi campeão do mundo de pista). Hoje disputa-se a quarta etapa entre Tarnów e Bukovina Resort (159,9 km) e espera-se mudanças na geral, pois trata-se de uma jornada montanhosa. O final tem uma subida de 1,9 km a 7,3% e João Almeida terá de estar muito atento aos ataques que certamente vão tentar "roubar-lhe" a camisola amarela. 

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