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Exibição monumental de Rúben Guerreiro no Mont Ventoux

O "cowboy de Pegões" dinamitou o Mont Ventoux Challenge após um ataque a 12 km da meta, num momento que ficará para a história do ciclismo luso. Destaque ainda para Esteban Chaves que garantiu a dobradinha da equipa norte-americana nesta prova.

Exibição monumental de Rúben Guerreiro no Mont Ventoux
Exibição monumental de Rúben Guerreiro no Mont Ventoux

Que grande dia para Rúben Guerreiro e também para a EF Education-Easy Post, que fez a dobradinha no Mont Ventoux Dénivelé Challenge, somando preciosos pontos UCI, que ajudam a dar algum fôlego a esta equipa que pretende permanecer no escalão World Tour em 2023. 

Rúben Guerreiro tem somente 27 anos, mas é dos ciclistas lusos com mais potencial, a par de João Almeida. Ainda por cima ganhou uma prova típica para trepadores, a qual contou com um lote de corredores de alto nível. Guerreiro, vencedor de uma etapa no Giro de 2020, teve de subir duas vezes o "Gigante de Provença", atacando a 12 km da meta, mantendo um ritmo alto, mas exequível, o que fez com que conseguisse ganhar tempo aos seus perseguidores. No seu encalce estavam o seu colega de equipa Esteban Chaves e Michael Storer. 

A cerca de 1,5 km do final e já com a vitória de Guerreiro assegurada (tinha mais ou menos um minuto de vantagem), o colombiano atacou e deixou para trás Storer, que nessa fase já se encontrava em dificuldades, confirmando a dobradinha da EF Education-Easy Post. Este resultado só foi possível devido ao trabalho realizado por esta equipa ao longo de toda a prova. A Movistar também tentou, mas não foi o seu dia. 

No alto do Mont Ventoux, Guerreiro confirmou a sua terceira vitória como profissional. Esteban Chaves cortou a meta a 53 segundos e Storer (Groupama-FDJ) demorou mais 1m28. 

podio mvdc
 

VITÓRIA MAGISTRAL

Esta não foi uma vitória qualquer. Para termos a noção da dificuldade desta prova que já vai na sua quarta edição temos de ter em conta sobretudo o acumulado positivo: 4.500 metros em 154 km! A prova começou em Vaison-la-Romaine e terminou no alto do Mont Ventoux, com duas ascensões ao Gigante de Provença por duas vertentes (a de Sault - 24 km a 5% e a mais dura de Bédoin - 21 km a 8,7%) e ainda mais quatro subidas (La Madeleine - dupla passagem -La Gabelle (10 km a 4%) e Rocher du Cire, de 18,4 km a 2,3%). 

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