Competição

Carlos Rodríguez ganhou a última etapa do Dauphiné

O espanhol venceu a derradeira etapa do Critérium du Dauphiné, e Primoz Roglic teve de suar para garantir a classificação geral. 

REVISTA CICLISMO A FUNDO / EFE. FOTOS: IVAN BENEDETTO (SPRINT CYCLING AGENCY)

2 minutos

Carlos Rodríguez ganhou a última etapa do Dauphiné

Pirmoz Roglic (BORA-hansgrohe) venceu a classificação geral da 76ª edição do Critérium du Dauphiné, mas ganhou com uma vantagem escassa de 8 segundos. Nesta oitava e última etapa disputada entre Thones e Plateau des Glières (160,6 km), o espanhol Carlos Rodríguez (INEOS-Grenadiers) foi o vencedor, deixando Roglic em dificuldades. 

Houve suspense até ao último minuto, graças a um ataque do espanhol a 5 km da meta, ficando visíveis as debilidades de Roglic. Rodríguez, junto com Jorgenson, estiveram prestes a alterar a classificação geral no último dia. Rodríguez acabou por vencer a jornada e terminar na quarta psoição da classificação geral. Deste modo, Roglic ganhou pela segunda vez o Dauphiné, ficando Jorgenson em segundo lugar e Derek Gee em terceiro. 

O "FILME" DA JORNADA

As veleidades começaram na subida de Le Salève de primeira categoria (12,2 km a 6,8%), com Marc Soler a passar em primeiro. Nessa fase faltava ainda a parte mais difícil e, claro, a subida final. A BORA colocou toda a carne no assador, impondo o ritmo, para preparar o ataque do esloveno com vista a uma possível terceira vitória consecutiva. 

A fuga chegou à parte inicial de Col des Glières (subida de primeira categoria com 9,3 km a 7,6%) com apenas meio minuto de vantagem. A BORA continuava a perseguir ferozmente, também com a ajuda da INEOS, e a Lidl, com Carlos Verona, foi determinante nesse processo. 

O trabalho da Lidl tinha uma intenção bem clara, preparar o caminho para o ataque de Ciccone a 7 km da meta. O italiano conseguiu ganhar uma pequena vantagem, mas Laurens De Plus (INEOS) reagiu de imediato, fazendo estragos no grupo principal: Evenepoel quebrou, bem como Vlasov, e o italiano abdicou. 

A sensivelmente 5 km da meta atacou Carlos Rodríguez e nessa altura ficaram visíveis as debilidades de Roglic. O espanhol seguiu destemido em direção à meta juntamente com Jorgenson e Derek Gee. Atrás, Roglic perdia tempo na parte mais dura da subida, para estupefação dos seus diretores desportivos. 

Gee não conseguiu acompanhar Rodriguez e Jorgenson, ficando estes dois a lutar pela vitória na jornada. O americano, segundo na classificação geral, sonhava com a camisola amarela e o espanhol com o terceiro lugar da geral. Foi emoção até ao último minuto, com Rodríguez a vencer. 

A união fez a força e embora Roglic tenha sido superior a todos os outros nas etapas de montanha anteriores, um dia mau quase deitou tudo a perder. Em todo o caso, ficou visível que o esloveno - vencedor de três edições da Volta a Espanha e de uma da Volta a Itália - poderá chegar à Volta a França algo fragilizado. 

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