Viseu fechou esta edição da Volta a Portugal com um contrarrelógio de 20,3 quilómetros, para o qual Amaro Antunes partiu com a camisola amarela. O último vencedor deste contrarrelógio, em 2017, quando a Volta a Portugal também terminou em Viseu, foi Gustavo Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel). O corredor terminou ontem a sua carreira, aos 41 anos, com um tempo de 26m40s no contrarrelógio e 14.º lugar na etapa.
Mathias Norsgaard (Movistar) foi o primeiro a liderar o contrarrelógio, com 26m25s. O especialista dinamarquês acabaria por ver o seu tempo batido pelo colega de equipa, Juri Hollman, que completou a prova em 26m05s. O corredor da Movistar acabaria por ser terceiro na etapa.
Nesta altura, quando ainda eram muitos os corredores à espera de estabelecer a sua marca, Rafael Reis estabeleceu um tempo relâmpago de 25m24s, tirando assim 41 segundos a Hollman.
No primeiro ponto intermédio, aos 5,7 quilómetros, Maurício Moreira (Efapel) já batia o tempo do companheiro de equipa, Rafael Reis, por dez segundos. No entanto, o azar acabaria por bater à porta do uruguaio, que acabou por sofrer uma queda à saída de uma curva. O corredor da Efapel retomou a todo o gás, mas não foi suficiente para roubar a amarela a Amaro Antunes (W52-FC Porto), ficando com o segundo lugar na etapa, a 12 segundos de Rafael Reis, e na geral, a 10 segundos do vencedor.
Amaro Antunes foi quarto classificado no contrarrelógio, a 44 segundos do vencedor, o suficiente para segurar a amarela e vencer a Volta a Portugal. Na terceira posição da geral ficou Alejandro Marque (Atum General-Tavira Maria Nova Hotel), a 1m23s de Amaro Antunes.
A Efapel venceu a classificação por equipas, com seis etapas ganhas durante esta edição da Volta a Portugal. Rafael Reis conquistou a camisola dos pontos, Bruno Silva (Antarte-Feirense) a camisola da montanha, e Abner González (Movistar) a camisola da juventude.