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Van der Poel proibido de entrar na Austrália durante três anos

Depois de ter estado detido na madrugada que antecedeu o Mundial, o neerlandês já está de regresso ao seu país após ter sido condenado a pagar uma multa de 1.500 dólares australianos (cerca de 1.000 euros) a duas adolescentes de 13 e 14 anos por supostamente as ter empurrado.

Carlos Pinto

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Van der Poel proibido de entrar na Austrália durante três anos

Mathiew van der Poel já respira de alívio após ter recebido o seu passaporte e entrado num avião de regresso ao seu país. Van der Poel esteve detido na madrugada da prova elite dos Mundiais que decorreram em Wollongong (Austrália), após ter, segundo os relatos oficiais, empurrado duas adolescentes que faziam barulho no corredor do hotel onde o ciclista estava hospedado, impossibilitando-o de dormir. 

Van der Poel esteve detido até às quatro horas da manhã, tendo-lhe sido confiscado o passaporte, e foi a tribunal devido a este incidente. O ciclista declarou-se culpado e foi condenado por um juiz local de Sutherland a pagar uma multa no valor total de 1.500 dólares australianos (cerca de 1.000 euros) às duas adolescentes de 13 e 14 anos que empurrou depois de estas fazerem barulho constantemente no corredor adjacente ao quarto do ciclista, batendo, inclusive, várias vezes à porta do seu quarto. 

O juiz considerou provado que empurrou as duas adolescentes e impôs o pagamento de uma multa de 1.000 dólares australianos a uma delas - que sofreu um pequeno corte no cotovelo - e 500 a outra, que caiu no tapete do corredor. Além disso, a sentença proibe Mathiew van der Poel de regressar à Austrália nos próximos três anos. 

A boa notícia é o regresso a casa, pois o advogado admitiu que o ciclista poderia ter de permanecer até seis semanas na Austrália à espera de ser chamado pelo tribunal. 

Michael Bowe, advogado de Van der Poel neste caso, declarou que vai recorrer da sentença, que classificou de "dececionante". "A namorada dele começou a chorar e ele próprio estava muito dececionado com o que aconteceu, pois ficou com a sensação de ter prejudicado o seu país e os seus colegas de seleção", disse à televisão neerlandesa NOS. 

A comparência do ciclista perante o tribunal estava inicialmente programada para esta terça feira, mas foi antecipada a pedido do seu advogado para permitir o seu regresso a casa junto com os restantes elementos da seleção do seu país. 

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