A União Ciclista Internacional (UCI) vai proibir a partir de dia 17 de Julho a participação de atletas transgénero que fizeram a mudança de sexo após a puberdade nas provas femininas do calendário internacional.
Esta proibição é válida em todas as categorias e em todas as disciplinas de ciclismo. A decisão foi tomada pelo Comité de Direção da UCI numa reunião extraordinária celebrada no dia 5 de Julho.
A UCI faz questão de salientar que tomou esta decisão após ter mantido várias reuniões com experts nesta matéria e com base no conhecimento científico atual sobre a influência no rendimento desportivo dos tratamentos para a mudança de sexo. O orgão máximo do ciclismo mundial alega que esta medida pretende proteger a categoria feminina e garantir igualdade de oportunidades.
Esta proibição poderá ser modificada no futuro, à medida que o conhecimento científico evolua. E apesar desta proibição, as desportistas transgénero poderão participar nas chamadas provas internacionais Masters não profissionais, nas quais a categoria masculina passará a ser chamada "Masculina/Aberta", que incluirá desportistas que não cumpram as condições para estar nas provas femininas. Isto inclui eventos UCI como Granfondos, Gravel, etc.