A pressão da Federação Europeia de Ciclistas e de todo o setor de utilizadores e marcas de bicicletas a nível europeu deu os seus frutos. A proposta da Comissão Europeia que comparava as bicicletas de pedalada assistida - pedelec - limitadas a 25 km/g aos veículos a motor tinha como consequência uma proposta de diretiva para tornar obrigatório um seguro de responsabilidade civil sob terceiros em qualquer Pedelec em território europeu (embora os estados membros pudessem excluir a medida nos seus territórios).
Essa diretiva foi chumbada no Parlamento Europeu. A emenda, defendida pelo eurodeputado Charanzova, salientou que se tratava de uma medida desproporcionada e que sem sombra de dúvidas iria afetar negativamente a expansão da utilização da bicicleta e os seus benefícios sociais relacionados.
A FEC congratulou-se com esta notícia e instou a União Europeia para que defina claramente o alcance da medida, excluindo as bicicletas Pedelec. O Conselho Europeu tem de decidir agora antes que comecem os trâmites institucionais.