No passado sábado, antes da partida do Giro dell´Emilia, Primoz Roglic confirmou uma notícia que já era mais ou menos esperada: vai deixar a Jumbo-Visma no final da temporada - embora tenha contrato até 2025 - depois de oito anos na equipa neerlandesa, nos quais obteve 74 vitórias.
Depois do que aconteceu na Volta a Espanha, já se previa que algo do género acontecesse, e algo que acelerou todo este processo foi a notícia do possível acordo de fusão entre a Jumbo-Visma e a Soudal-Quick Step.
Roglic quer estar numa equipa onde garantidamente é o líder e nos próximos dias saberemos qual é a estrutura escolhida. A última prova em que participará com as cores da Jumbo-Visma será no próximo sábado, na Lombardia.
Várias equipas sondaram o esloveno (Lidl-Trek, INEOS Grenadiers, Bahrain Victorious...) e nas últimas horas surgiram rumores de que o esloveno chegou a acordo com a BORA-hansgrohe.
Segundo o jornalista italiano Ciro Scognamiglio, "salvo surpresas de última hora", a equipa alemã será o próximo destino do esloveno de 33 anos, que tem como grande objetivo em 2024 vencer a Volta a França, a única Grande Volta que ainda não ganhou - lembramos que já venceu três a vezes a Volta a Espanha e este ano ganhou a Volta a Itália.
Caso se confirme esta contratação, Roglic será claramente o único líder e terá um bloco bastante forte composto por Jai Hindley (vencedor do Giro em 2022), Aleksandr Vlasov, Lennard Kämna, Cian Uijtdebroeks, Emanuel Buchmann, Sergio Higuita, Daniel Felipe Martínez, Matteo Sobrero, Roger Adriá, Nico Denz, Bob Jungels, Maximilian Schachmann...
Por outro lado, também existem rumores de que Remco Evenepoel poderá estar a caminho da INEOS-Grenadiers, numa altura em que ainda se aguarda o desfecho da potencial fusão entre a Jumbo-Visma e a Soudal-Quick Step.