O esloveno Tadej Pogacar, que acabou de ganhar a Volta a Itália e no seu palmarés tem duas vitórias na Volta a França, espera que Jonas Vingegaard possa estar a cem por cento na prova francesa, onde prevê que tanto Remco Evenepoel como Primoz Roglic vão "voar".
"Acho que o Jonas Vingegaard vai estar no Tour. Voltou a treinar depois de sair do hospital e se voltar a sentir-se confortável em cima da bicicleta acredito que poderá chegar à prova em boa forma. Precisa de chegar com o peso ideal, mas acho que isso não será um problema", disse Pogacar no podcast de Geraint Thomas.
Quanto a Primoz Roglic e Remco Evenepoel, atualmente no Dauphiné, Pogacar acha que ambos vão "voar" no Tour e que ambos são rivais perigosos. "Seguramente o Evenepoel vai voar, também está muito motivado, tal como o Roglic. Os dois estarão preparados a cem por cento para o Tour", salientou.
Além disso, o esloveno pensa que "será bom ver Evenepoel no Tour, um ciclista que terá de atacar especialmente no princípio do Tour, enquanto Roglic primeiro vai observar e depois voará nos últimos dias".
Quanto à sua equipa, a UAE Team Emirates, Pogacar considera que Adam Yates, Juan Ayuso e João Almeida serão as peças principais. "O Adam Yates será o meu braço direito, enquanto o Juan Ayuso e o João Almeida serão companheiros de luxo nas etapas de montanha. O Marc Soler e o Pavel Sivakov também são grandes trepadores, além disso, podem trabalhar bastante em terreno plano. Depois, o Tim Wellens e o Nils Politt são os homens mais fortes em plano", explicou Pogacar.
Em termos táticos, Pogacar não deu muitas explicações. "A parte inicial será difícil, mas ainda não pensei muito nisso. No ano passado fomos muito agressivos em Bilbao, mas se calhar pagámos uma fatura muito alta por essa movimentação. A minha forma também não era a melhor nesse momento. Precisamos de repensar o que vamos fazer", referiu.
Quanto aos pontos altos da prova, Pogacar explicou que "no primeiro dia serão 210 km com quatro subidas consecutivas, e no segundo teremos San Luca del Giro dell´Emilia e depois o Galibier na quarta etapa. As três últimas etapas também serão muito duras", concluiu.