O magnata russo Oleg Tinkof, fundador do banco Tinkoff e proprietário da equipa de ciclismo que correu na categoria máxima do ciclismo mundial, foi condenado por fraude fiscal nos Estados Unidos da América e deverá pagar uma multa de 500 milhões de dólares, com a qual evitará ser preso (o russo foi condenado a um ano de prisão).
Em 2020, Tinkoff teve de pagar uma fiança de 20 milhões de libras esterlinas para evitar ir preso preventivamente depois de as autoridades fiscais norte-americanas emitirem uma ordem de arresto provisional.
Em 2019, o russo - que também tem cidadania norte-americana desde os anos 90 - foi acusado de ocultar grandes ganhos no mercado de ações. Foi arrestado e os Estados Unidos tentaram extraditá-lo, mas impugnou por motivos médicos e pagou uma fiança.
O empresário - com um património valorizado em mais de 2.000 milhões de dólares - é um grande fã de ciclismo, e em meados de 2012 entrou na modalidade como segundo patrocinador - através do seu Tinkoff Bank - na equipa Saxo Bank, a qual contou com Alberto Contador como principal chefe de fila.
Em 2014, Oleg Tinkov deu um passo em frente, convertendo-se no patrocinador principal da estrutura, passando a adotar o nome de Tinkoff-Saxo em 2014 e 2015, e apenas Tinkoff em 2016. Durante estes anos competiu com uma licença UCI russa. Nestes três anos, a equipa ganhou duas grandes voltas com Alberto Contador: a Volta a Espanha de 2014 e a Volta a Itália de 2015.
Lembramos que surgiram inúmeras polémicas nessa altura, com Tinkov a criticar constantemente Alberto Contador em público.
O magnata russo abandonou o mundo do ciclismo em finais de 2016 por discrepâncias com a UCI e devido à complicada situação económica que a Rússia vivia nessa altura. Alegou também ter investido mais de 60 milhões de euros no ciclismo.