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O director do Giro lamenta as suspeitas de De Gendt sobre a segurança

Segundo Mauro Vegni, o ciclista belga "deveria ter cuidado com o que diz", já que assegurou que a organização do Giro está a ocultar coisas e que os ciclistas estão a começar a sentir-se em perigo.

EFE

O director do Giro lamenta as suspeitas de De Gendt sobre a segurança
O director do Giro lamenta as suspeitas de De Gendt sobre a segurança

A Volta a Itália continua em estado de alerta devido à pandemia. Após o abandono da Mitchelton-Scott e da Jumbo-Visma, bem como o pedido da EF Pro Cycling de suspender a prova na jornada de descanso, agora o diretor da Volta a Itália, Mauro Vegni, critica o ciclista belga Thomas de Gendt, que assegurou que a organização "oculta coisas".

"Respeito os ciclistas e os seus receios porque quando se trata de saúde, é preciso ter muito cuidado. Mas como organização, somos muito cautelosos todos os dias e concentramo-nos nisso. Os desportistas deveriam comportar-se da mesma forma, e ajudaria se criassem uma bolha de tranquilidade", disse Mauro Vegni.

Segundo Vegni, Thomas de Gendt "deveria ter cuidado com o que diz", já que assegurou que a organização da Volta a Itália está a ocultar coisas e que os ciclistas estavam a começar a sentir-se em perigo.

"Chamei o gerente da sua equipa e disse-lhe que Thomas de Gendt devería ter cuidado com o que diz. Dizer que podemos manipular os resultados é muito sério. A saúde internacional está em jogo", disse Mauro Vegni.

Acerca dos 17 casos positivos anunciados nas forças de segurança, Mauro Vegni assegura que se trata de uma prova paralela, alheia à Volta a Itália, que decorre com bicicletas elétricas.

Mauro Vegni insistiu na intenção de que o Giro chegue no dia 25 de outubro a Milão. "Não entendo porque é que devíamos cancelar a prova. A Volta a Itália deve continuar, sem dúvida alguma. Antes da partida sabíamos que o vírus nos iria atacar, mas a única coisa que temos de fazer é seguir o nosso caminho e manter a cabeça fria".