O ciclista colombiano Miguel Ángel López foi suspenso pela UCI durante quatro anos por "uso e posse de uma substância proibida (Menotropina)" durante a Volta a Itália de 2022.
A União Ciclista Internacional explicou num comunicado oficial que a menotropina é uma substância proibida da classe S2.2. Lembramos que o colombiano estava suspenso provisoriamente desde 25 de Julho de 2023, portanto está suspenso até 24 de Julho de 2027.
O procedimento disciplinar começou após uma investigação levada a cabo pela Agência Internacional de Controlos (ITA) a partir de provas obtidas pela Guardia Civil Espanhola e pelo Organismo Espanhol Antidopagem (CELAD) na denominada Operação "Ilex" que envolve o Dr. Marcos Maynar.
Este é um duro golpe para o ciclista de 30 anos que ambicionava voltar a representar uma equipa WorldTour após ter sido despedido da Astana em Dezembro de 2022. Antes esteve na Movistar (2021).
O colombiano poderá contestar a decisão da UCI perante o Tribunal de Arbitragem do Desporto (TAS) no prazo de um mês.
LÓPEZ CONFIRMOU QUE VAI APELAR AO TAS E INSISTE QUE É INOCENTE
Miguel Ángel López disse ontem que vai apelar perante o TAS e insiste que é inocente. "Vou apelar imediatamente e defenderei a minha inocência como sempre o fiz."
O ciclista referiu nas redes sociais que foi informado da sanção e que não está de acordo com a medida. "Discordo profundamente da mesma, pois difere das decisões prévias tomadas pelos juízes espanhóis e do próprio TAS. Existe uma infração baseada na interpretação de umas conversas que foram tendenciosas e manipuladas", referiu.