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Como está a ser feito o combate à dopagem em Portugal

Entrevistámos António Júlio Nunes, Diretor Executivo da Autoridade Antidopagem de Portugal, e ficámos a conhecer como está a ser feito o combate ao doping. Depois do maior escândalo mundial de dopagem em 2022 ter ocorrido em Portugal, o que levou à tomada de decisões importantes como a adoção do Passaporte Biológico no pelotão profissional, questionámos a ADOP sobre os fatores de risco, o perfil dos ciclistas que se dopam, as amostras de longa duração e o futuro.

Carlos Pinto. Fotos: Luís Duarte

Como está a ser feito o combate à dopagem em Portugal
Como está a ser feito o combate à dopagem em Portugal

O combate ao doping está a ser feito em várias frentes e envolve um trabalho de investigação que passa despercebido. Por isso mesmo, entrevistámos António Júlio Nunes, Diretor Executivo da Autoridade Antidopagem de Portugal, que tem a responsabilidade de planear e executar o controlo da dopagem a nível nacional. 

Depois do escândalo de doping que envolveu a equipa W52-FC Porto, e que foi o maior escândalo a nível mundial em 2022, a imagem do ciclismo foi tremendamente afetada, o que obrigou a Federação Portuguesa de Ciclismo, em cooperação com outras entidades, a adotar o Passaporte Biológico em todo o pelotão nacional. 

Nesta entrevista, que poderás encontrar na revista Ciclismo a fundo nº13 (já nas bancas), o responsável da ADOP explicou-nos qual é o organograma do combate à dopagem em Portugal, dado que a ADOP, o Laboratório Nacional e o Colégio Nacional Antidopagem são independentes e autónomos.

Revista CICLISMO A FUNDO nº13 já nas bancas
 

Além disso, ficámos a conhecer o modo de atuação da ADOP, que atualmente aposta cada vez mais nos controlos fora de competição e quais as modalidades vigiadas. O responsável pela Autoridade Antidopagem confessou ser um apaixonado pelo ciclismo, mas recusa a ideia pré-concebida de que todos os ciclistas se dopam. 

Durante esta entrevista na sede da ADOP ficámos a conhecer quais são os fatores de risco das modalidades e quais são, na opinião do responsável pelo combate à dopagem em Portugal, os principais motivos que levam alguém a dopar-se, bem como o perfil psicológico desses indivíduos. 

Um dos pontos mais importantes desta entrevista foi precisamente a explicação do que é a "responsabilidade objetiva do atleta", algo que todos os praticantes desportivos deveriam conhecer e foi desmistificada a ideia de que a ADOP controla muito menos o futebol do que o ciclismo. 

Falámos também dos controlos antidoping que decorreram na Volta a Portugal de 2023, dos Granfondos, das ameaças de morte que sofreu, das amostras de longa duração, das tendências atuais, dos riscos em termos de saúde que os atletas que se dopam sofrem e do futuro do combate a este flagelo que é o doping. 

Poderás encontrar a revista Ciclismo a fundo nas melhores papelarias, estações de serviço e quiosques.

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