Maxim Van Gils deseja sair da Lotto Dstny - onde é um dos ciclistas mais valorizados - e assinar pela Red Bull - BORA, numa das movimentações mais tardias.
O ciclista natural de Brasschaat (Bélgica) tem 24 anos, é o 14º no ranking mundial da UCI (este ano ganhou a Eschborn-Frankfurt, a Volta à Andaluzia e o Grande Prémio Kanton Aargau, foi terceiro na Strade Bianche e Fléche Wallone e 4º na Liége-Bastogne-Liége, bem como no Grande Prémio de Montreal) e tem contrato com a Lotto Dstny até 2026.
Segundo o jornal belga Het Laatste Nieuws, Van Gils informou a equipa há alguns dias o seu desejo de rescindir o seu contrato, mesmo que tenha de ser unilateralmente. Embora, em princípio, a equipa belga pretenda defender os seus direitos, ambos já estão em negociações.
A agência que representa Maxim Van Gils (A&J All Sports), do conhecido manager italiano Alex Carrera (o mesmo que representa, entre outros, Tadej Pogacar), referiu que a intenção é sair de uma forma limpa, legal e serena. Em todo o caso, caso não cheguem a acordo, Van Gils poderá ter de pagar entre 1 a 2 milhões de euros de indemnização à equipa, tendo em conta as duas temporadas que faltam cumprir no contrato.
A equipa belga vai perder um dos seus copatrocinadores este Inverno, a Dstny, que pagava um terço dos 18 milhões de euros que esta equipa tem de orçamento anual. Esta redução de orçamento é uma má notícia, embora a licença WorldTour esteja praticamente assegurada (pelo menos virtualmente) para o período compreendido entre 2026 e 2028 graças aos pontos UCI já acumulados.