"Isto ainda não terminou". Foi com esta frase que a Astana confirmou aquilo que já todos sabíamos:o sprinter britânico de 38 anos vai continuar na próxima temporada ao serviço da equipa com o objetivo de superar o recorde de 34 vitórias de etapa na Volta a França, que partilha com o lendário Eddy Merckx. Será a sua 18ª temporada no pelotão profissional.
Lembramos que no passado dia 22 de Maio, durante o segundo dia de descanso da Volta a Itália, Cavendish anunciou rodeado pela sua família que se iria retirar da modalidade no final desta temporada.
Após 17 anos como ciclista profissional, o "Expresso de Man" soma 162 vitórias no seu palmarés e tinha como grande objetivo este ano superar o recorde de 34 vitórias de etapa na Volta a França. Mas as coisas não correram como planeado devido a uma queda na 8ª etapa, na qual partiu a clavícula direita.
Agora já é oficial a sua continuidade por mais uma temporada, após a insistência do seu diretor na Astana, Alexandre Vinokourov. O único objetivo do ciclista será tentar a 35ª vitória no Tour.
O bloco de sprinters da Astana foi reforçado com a chegada do alemão Max Kanter, oriundo da Movistar e a provável - embora ainda não oficial - entrada do dinamarquês Michael Morkov, considerado durante anos o melhor lançador do pelotão e que coincidiu com Cavendish várias temporadas na Quick Step. Além disso, continuam na equipa sprinters como Cees Bol, Gleb Syritsa e Yevgeniy Fedorov, que também podem desempenhar um importante papel como lançadores do britânico (especialmente o neerlandês Bol).
Em 2023, no seu primeiro ano ao serviço da Astana Qazaqstan Team, Mark Cavendish só obteve uma vitória, embora de grande prestígio. Foi na última etapa da Volta a Itália, em Roma, onde o britânico bateu ao sprint Alex Kirsch, Filippo Fiorelli e Alberto Dainese.