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Evenepoel recusou oferta milionária da Red Bull-BORA-hansgrohe

Segundo o jornalista belga do órgão de comunicação social "Het Laatste Nieuws", a equipa alemã fez uma oferta a Evenepoel que o tornaria o ciclista mais bem pago do mundo.

Ciclismo a fundo. Foto: Sprint Cycling Agency

Evenepoel recusou oferta milionária da Red Bull BORA hansgrohe
Evenepoel recusou oferta milionária da Red Bull BORA hansgrohe

Durante o Campeonato do Mundo de Zurique, Remco Evenepoel disse que iria continuar na Soudal-Quick Step, acabando com todos os rumores que circulavam.

O belga, que tem contrato com esta equipa até final de 2026, foi protagonista de todo o tipo de rumores sobre o seu futuro, sobretudo devido à situação financeira que a estrutura de Patrick Lefevere atravessa (lembramos a tentativa de fusão com a Jumbo-Visma na temporada passada). E no meio de todos estes rumores, a BORA-hansgrohe sempre surgiu como uma das equipas mais interessadas em contratar o belga, tendo essa intenção crescido após a milionária injeção financeira que a equipa obteve ao receber o patrocínio da Red Bull

Segundo o jornalista belga Michel Wuyts, a Red Bull-BORA-hansgrohe entrou em contato com Evenepoel e apresentou-lhe um contrato milionário para a sua contratação, que o tornaria o ciclista mais bem pago do mundo, com um salário de 10 milhões de euros por ano (ressalvamos que Tadej Pogacar ganha agora 8 milhões de euros por temporada, após a revisão do seu contrato). 

"De facto, o contrato para o Evenepoel já estava redigido. Iria receber 10 milhões de euros por ano e poderia levar três pessoas, incluindo o diretor desportivo (Klaas) Lodewyck", assegura Michel Wuyts. 

Evenepoel decidiu continuar na Soudal-Quick Step, onde ainda tem contrato por mais duas temporadas e onde recebeu recentemente um aumento de salário que, segundo a Eurosport, passou de 2,8 milhões de euros para 5 milhões de euros por ano. Além disso, temos de relembrar que, tendo um contrato em vigor, se Evenepoel saísse teria de haver um acordo e uma compensação financeira para a Soudal-Quick Step, que sempre se opôs à saída do campeão olímpico. 

Patrick Lefevere teceu duras críticas a Ralph Denk, CEO da Red Bull-BORA-hansgrohe, por tentar convencer Evenepoel a romper o contrato. Aliás, Lefevere disse que é a segunda vez que Denk tenta fazer isto a Evenepoel e que está a tentar fazer o mesmo a Pidcock. 

A Red Bull-BORA-hansgrohe pretendia juntar Primoz Roglic a Remco Evenepoel de modo a tentar acabar com a hegemonia de Tadej Pogacar e da UAE Team Emirates. 

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