A nova equipa que absorve a licença da Israel-Premier Tech no pelotão WorldTour chama-se NSN Cycling Team. Este projeto pretende romper totalmente a ligação a Israel e a Sylvan Adams e o controlo vai ser assumido pela empresa desportiva e de entretenimento NSN (Never Say Never) - criada pelo ex-futebolista Andrés Iniesta - e a plataforma de investimento Stoneweg (que tem sede em Genebra, Suíça).
O resultado desta aliança é a NSN Cycling Team, uma equipa com licença suíça, mas com estrutura espanhola, que terá sede em Barcelona e service center em Girona. Basicamente este novo projeto compra a licença da equipa israelita e gere tanto a equipa WorldTour como a estrutura satélite (que se vai chamar NSN Development Team).
Os ciclistas que ainda têm contrato em vigor, como Corbin Strong, Lewis Askey, Marco Frigo, Ethan Vernon, Joseph Blackmore, Jake Stewart, Jan Hirt, Pau Martí, entre outros, vão permanecer. E já há rumores de que Biniam Girmay está prestes a assinar contrato.
A new chapter. A new vision.
— NSN Cycling Team (@NSNCyclingTeam) November 20, 2025
NSN and Stoneweg today unveil the NSN Cycling Team. pic.twitter.com/AUsomVZbs3
Este investimento reforça o papel da NSN no desporto e no entretenimento a nível global. Desde que foi criada há sete anos, a empresa desenvolveu projetos no âmbito do futebol, música, produção audiovisual, marketing e gestão de marcas e de talento. Agora entram em pleno no mundo do ciclismo. Lembramos que a NSN organiza vários jogos amigáveis de futebol em todo o mundo e é dona de uma equipa na segunda divisão dinamarquesa, o Helsingor FC. Além disso, gere a carreira de vários jovens futebolistas e é acionista maioritária na GUAVA, marca especializada em bicicletas de gravel. A NSN tem escritórios em Barcelona, Madrid, Tóquio, Cidade do México e Dubai.
Tanto a equipa WorldTour como a estrutura satélite vão estagiar na próxima semana. Será o primeiro estágio de pré-temporada, no qual vão ser apresentados os novos equipamentos e o calendário de provas.
Quanto ao orçamento, embora não tenha sido anunciado, deverá superar ligeiramente os 20 milhões de euros por ano, um valor baixo, mas de acordo com o estatuto e objetivo: formar jovens ciclistas e dar a oportunidade a novos talentos de competir ao mais alto nível.









